O lucro da Impresa caiu 63,4% em 2015, face a 2014, para quatro milhões de euros, mas excluindo os custos de reestruturação o resultado líquido atingiu 6,8 milhões de euros, anunciou hoje o grupo de media.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dona da SIC refere que registou um “resultado consolidado líquido, ajustado de custos de reestruturação, de 6,9 milhões de euros, inferior [em 40,2%] ao resultado comparável de 11,5 milhões de euros obtido em 2014”.

Sem o ajustamento dos custos de reestruturação, o resultado consolidado caiu 63,4% para quatro milhões de euros.

As receitas consolidadas caíram 2,9% no período em análise, para 230,9 milhões de euros, com as da televisão a recuarem 2,2% para 173,6 milhões de euros e as de ‘publishing’ a sofrerem uma queda maior, de 5,1% para 55,7 milhões de euros.

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As receitas do InfoPortugal & Outras subiram 28,7% para 2,3 milhões de euros, enquanto as relativas a Intersegmentos atingiram 822,8 mil euros negativos (o que compara com 394 mil negativos um ano antes).

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 29,4% para 22,5 milhões de euros, com a margem a diminuir de 13,4% em 2014 para 9,8% em 2015.

Ajustado de custos de reestruturação, o EBITDA foi de 26,2 milhões de euros, uma queda de 19,3%.

“Conforme já antecipado no final de 2014, os resultados de 2015 da Impresa estão fortemente marcados pela redução da margem de concursos com participação telefónica (IVR), no montante de 8,9 milhões de euros, ocorrida principalmente no primeiro semestre”, refere a dona da SIC em comunicado.

“Ainda com forte impacto nos resultados de 2015, de referir o registo de perdas cambiais no valor de 3,6 milhões de euros e de custos de reestruturação no montante de 3,8 milhões de euros”, adianta.

No ano passado, a Impresa “continuou a reduzir a sua dívida remunerada (dívida bancária e locações financeiras), passando de 184,6 milhões de euros em dezembro de 2014 para 178,8 milhões de euros no final de 2015, ou seja, uma redução de 5,8 milhões de euros”, refere o grupo de Francisco Pinto Balsemão.

“Nos últimos sete anos, o total da dívida remunerada líquida baixou 82,3 milhões de euros”, acrescenta.