Mário Machado, o ex-dirigente do partido neonazi Frente Nacional, foi esta segunda-feira condenado a dois anos e nove meses de prisão por crimes de extorsão na forma tentada, avançou a SIC Notícias.

Um dia antes de sair em liberdade condicional no âmbito de outro processo, na última terça-feira, Mário Machado soube que ficaria em prisão preventiva até conhecer a sentença que lhe foi aplicada esta segunda-feira. Na altura o seu advogado, José Manuel Castro, considerou o caso uma “coincidência”.

O também fundador do grupo Hammerskins Portugal estava a cumprir uma pena de dez anos de cadeia em Alcoentre, uma pena em cúmulo jurídico resultante de dois processos: um em 2008 e outro em 2010 por discriminação racial, coação agravada, posse ilegal de arma e ofensa à integridade física qualificada. Tinha já cumprido 5/6 da pena e podia sair em liberdade condicional quando foi informado de que estava em prisão preventiva.

Em 1997, Mário Machado já tinha sido condenado a quatro anos e três meses de prisão por envolvimento na morte de Alcino Monteiro, um cabo-verdiano assassinado dois anos antes no Bairro Alto, em Lisboa.

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