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A justiça da Ucrânia emitiu nesta sexta-feira uma ordem de prisão preventiva contra o ministro da Agricultura que já apresentou a demissão, depois de ter sido acusado de corrupção. Algumas horas depois, Mikola Solski acabou por sair em liberdade, após o pagamento da fiança.

De acordo com a imprensa local, o Supremo Tribunal Anticorrupção ucraniano emitiu uma ordem de detenção, durante pelo menos 60 dias, que Solski podia evitar se pagasse uma fiança de 75,7 milhões de hryvnia (1,78 milhões de euros).

Solski apresentou na quinta-feira a demissão – que deve ser aceite pelo Parlamento ucraniano – depois de ter sido acusado esta semana pelo Gabinete Ucraniano Anticorrupção (NABU, na sigla em inglês).

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De acordo com a NABU, antes de ser ministro, Solski terá feito parte de um grupo que se apropriou ilegalmente de cerca de 2.500 hectares de terras que pertenciam ao Estado, avaliados em 291 milhões de hryvnia (cerca de sete milhões de euros).

A agência está também a investigar o ainda ministro por alegadamente tentar transferir para privados um outro conjunto de terrenos públicos, avaliado em 190 milhões de hryvnia (4,5 milhões de euros).

Os acontecimentos ocorreram, de acordo com a NABU, entre 2017 e 2021. Solski foi presidente da Comissão de Agricultura e Políticas de Terra do parlamento ucraniano entre 2019 e 2021, antes de ser nomeado ministro em 2022.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez do combate à corrupção ao mais alto nível uma das prioridades em tempos de guerra, para modernizar o país e cumprir os requisitos de adesão à União Europeia.

Notícia atualizada às 12h25 de 26 de abril de 2024 com a informação relativa à libertação do ministro