17 de dezembro de 1989. Nesse dia estreava nos Estados Unidos e na FOX aquela que será a série mais longa da história da TV: os “Simpsons”. Ainda não é. O “título” ainda está com a série “Gunsmoke” da CBS, protagonizada por Burt Reynolds, que teve 635 emissões. Numa coisa os “Simpsons” batem “Gunsmoke”: os primeiros estão há mais sete anos em antena do que os segundos; ao todo, 27 anos.

Mas falemos do recorde dos “Simpsons”. A FOX acaba de confirmar que nos próximos dois anos teremos mais histórias de Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie em Springfield. Concretamente, as 29ª e 30ª temporadas. O mesmo é dizer que os “Simpsons” vão chegar aos 669 episódios.

Como é que tudo começou? Nas tiras de banda-desenhada de “Life in Hell. A mão que as desenhava era a de Matt Groening, o criador dos “Simpsons”. Groening quis transformar a B.D. em série de TV. Mas se o fizesse, perderia todos os direitos de publicação deste. Optou por partir do zero no traço com os “Simpsons”. Até hoje, pois continua a ser o produtor executivo da série.

No mês passado foi emitido o episódio 600 dos “Simpsons”. Espectadores, foram 10 milhões — só nos Estados Unidos. Na semana seguinte à da estreia, quando o episódio ficou disponível em streaming, outros 10 milhões viram (ou reviram) a trama. Algo que nunca tinha acontecido na história da série; foi um recorde de audiência.

É caso para dizer, e citando Bart Simpson: “Ay, caramba!”

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