O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira, “agora que faltam poucos dias para o final do ano”, que está em condições de garantir que o défice orçamental ficará “abaixo com conforto dos 2,5%”, cumprindo dessa forma as metas da União Europeia. Falando a propósito do encontro da diáspora portuguesa, António Costa passou uma mensagem de confiança e “serenidade”, afirmando que o país atravessa uma fase de “saudável estabilidade política”.

“Pela primeira vez teremos o nosso défice orçamental a cumprir as regras da União Europeia. Agora que faltam poucos dias para o final do ano podemos dizer com tranquilidade e segurança que o défice orçamental ficará mesmo abaixo dos 2,5%, que tinha sido fixado pela Comissão Europeia, estando abaixo com conforto dos 2,5%”, disse, numa declaração no encontro da diáspora portuguesa.

Para Costa trata-se de um “objetivo importante que há muito tempo era prosseguido”, e que finalmente é conseguido: o de chegar ao final do ano com o défice abaixo dos 3%, necessário para sair do procedimento por défices excessivos.

No dia em que o Presidente da República promulgou o Orçamento do Estado para 2017, António Costa sublinhou ainda que o país goza de uma “saudável estabilidade política” e que, com o diploma orçamental a entrar em vigor a 1 de janeiro, “até metade da legislatura a política orçamental estará estabilizada”. António Costa mostrou-se satisfeito com a rápida promulgação do documento e sublinhou que “a estabilidade política e social que vivemos” é essencial para conseguir a confiança dos investidores, sobretudo numa altura em que o “mundo está rodeado de incerteza”.

Perante este cenário, o primeiro-ministro diz que o Governo está em condições de se centrar “no que é essencial”, que é executar o Plano Nacional de Reformas.

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