Chama-se Ricardo Stuckert é brasileiro e leva a vida a fotografar por paixão e profissão. No entanto, e apesar de fotografar ser o seu emprego, foi por acaso que descobriu algo para captar que está a fascinar os amantes de fotografia e da cultura indígena.
Tudo aconteceu quando Stuckert sobrevoava, de helicóptero, a floresta da Amazónia, na zona do Acre, o noroeste brasileiro. Deslocava-se, curiosamente, para fotografar um outra tribo de índios, mas na aldeia de Caxinauá, só que uma tempestade fez com que a viagem fosse desviada. Pelo caminho e no alto do helicóptero avistou uma tribo de índios e, claro puxou da máquina e apontou a objetiva para poder captar o momento.
Algo do género é considerado normal pois existem cerca de 80 comunidades indígenas a habitar floresta da Amazónia. A descoberta, no entanto, é considerada diferente porque a tribo em causa, conhecida por “Índios do Maitá”, é das mais isoladas e pouco ou nada se sabe da história desta tribo.
“Peguei na câmara e comecei a fotografar”. “Nem tive tempo para pensar no que estava a acontecer”, contou ao jornal britânico The Guardian. O fotógrafo brasileiro afirmou ainda que as pinturas corporais dos índios foi o que mais lhe chamou à atenção. Teve a ideia de que as usam como uma camuflagem, mas não só. Segundo Stuckert, “quando temos frio, vestimos mais roupa, mas eles colocam tinta sobre o corpo para se protegerem”.
Tenho de fotografar isto, tem de ser preservado”, afirmou o fotógrafo quando se apercebeu da existência da tribo.
Na sua página de Instagram Ricardo Stuckert publicou uma das fotografias que tirou. Num pequeno texto que acompanha a imagem, Stuckert escreve sobre como é “incrível” o mundo, apesar da sua evolução, ainda ter povos em estado tão natural.