A exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, na Casa de Serralves, no Porto, deveria encerrar no sábado, mas vai ser prolongada até 4 de junho dada a “forte adesão”, revelou, esta terça-feira, a presidente do Conselho de Administração. “A exposição tem sido um grande êxito, tem tido grande afluência, por isso, Serralves e o Ministério da Cultura decidiram prolongá-la porque há muito público que continua interessado”, disse a presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho, durante a apresentação da programação para 2017.

Desde a sua abertura, a 30 de setembro, até ao momento já passaram pela exposição cerca de 95.000 visitantes, adiantou.

Ana Pinho lembrou que a coleção de obras de Miró vai ficar em exposição permanente na Casa de Serralves, mas ainda não tem data para a abertura desta porque o espaço terá de sofrer obras de adaptação. “Esperamos que seja em 2018, mas não sei quando, ainda não temos data”, frisou.

As obras da Casa de Serralves, da responsabilidade do arquiteto Siza Vieira, que já está a trabalhar no projeto, também ainda não estão programadas. “Ainda não temos datas para o arranque das obras, mas será sempre depois de terminar a exposição de Nick Mauss, em setembro, mas não sabemos se acontecerão ainda este ano ou só no início do próximo ano”, adiantou.

Sobre o local onde serão guardadas as peças do artista catalão durante a realização dos trabalhos, Ana Pinho disse que essa questão está “em estudo”, podendo ser em Serralves ou noutro local a definir.

A coleção em causa, proveniente do antigo Banco Português de Negócios (BPN), “inclui um total de 85 obras de Miró, do ano de 1924 até 1981”, nas quais se encontram “desenhos e outras obras sobre papel, pinturas (com suportes distintos)”, além de seis tapeçarias de 1973, uma escultura, colagens, uma obra da série “Telas queimadas” e várias pinturas murais.

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