O Banco de Portugal recorreu a assessores externos da área jurídica e financeira de nomes como o Deutsche Bank, BNP Paribas, TC Capital ou a Vieira de Almeida & Associados para acompanharem os processos de resolução que envolvem o Banif, mas sobretudo o Novo Banco. Desde agosto de 2014, o apoio já custou cerca de 25 milhões de euros ao supervisor, avança o Público. Só mais de 16 milhões dizem respeito aos custos do ano passado.

De acordo com o mesmo jornal, em 2015, os custos com o processo de resolução do Novo Banco ascenderam a 9,7 milhões de euros. Já os advogados custaram cerca de dez milhões de euros: 6 milhões em 2015 e 4,6 milhões em 2016. Além do trabalho de assessoria, o Banco de Portugal pagou num ano e meio 458 mil euros a Sérgio Monteiro, ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

A entidade liderada por Carlos Costa também tem estado a contratar. De acordo com os dados disponibilizados pelo Central Bank Directory, o número de funcionários do Banco de Portugal subiu de 1776 em 2014 para 1811 em 2016.

Esta sexta-feira, os banqueiros vão ficar a conhecer os detalhes da alienação de 75% do Novo Banco, sendo que o Fundo de Resolução ficará com 25% do capital, mas sem poder nomear gestores ou exercer direito de voto. O Lone Star vai injetar 750 milhões no banco no primeiro ano e nos dois seguintes injeta outros 250 milhões.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR