Todos os génios têm as suas excentricidades — e as de Charles Darwin estavam no estômago. O naturalista tinha um interesse peculiar em comidas exóticas, chegando a comer tartarugas e outros animais selvagens, conta o jornal espanhol ABC.

Na sua juventude, o pai da teoria da evolução pela seleção natural, foi estudar para a Universidade de Cambridge, altura em que se juntou ao Glutton Club — uma sociedade gastronómica que tinha como objetivo cozinhar e oferecer aos seus membros um prato com todos os animais do mundo.

Darwin provou várias coisas, mas foi após saborear uma coruja de má digestão que decidiu abandonar o clube. Apesar disso, a aventura gastronómica continuou. Tatus, capivaras, um puma, tudo, ou quase tudo, entrou na ementa do naturalista.

Numa expedição às Ilhas Galápagos que durou cinco semanas, Darwin recolheu 48 tartarugas e foi degustando a maior parte delas ao longo de várias semanas. Uma das sobreviventes esteve até 2006 num jardim zoológico da Austrália, onde morreu com 126 anos de idade.

Há que ter em conta a época e o contexto histórico destes acontecimentos. Na altura, pertencer a um clube gastronómico era sinónimo de estatuto e assuntos como a conservação da natureza não eram muito divulgados.

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