O ministro da Defesa Nacional afirmou esta segunda-feira conhecer as reivindicações das associações representativas dos militares e assegurou que o processo de desbloqueamento de carreiras “continua a ser ponderado” e que não haverá “faltas de equidade”.

“Tenho conhecimento evidentemente, mas não vou comentar, de algumas das reivindicações associadas ao desbloqueamento de carreiras, à progressão. Isso vai estar e vai continuar a ser ponderado evidentemente tendo em vista, como é óbvio, que não haja discrepâncias, que não haja faltas de equidade e isto tudo, segundo creio, será sempre salvaguardado”, afirmou Azeredo Lopes.

Questionado pela Lusa à margem de uma visita às unidades militares de Medicina Veterinária e à Unidade Militar Laboratorial de Defesa Biológica e Química, em Lisboa, Azeredo Lopes alertou que o Governo tem de ter em conta a “questão da escassez de recursos”. O ministro da Defesa Nacional frisou que algumas das associações representativas foram recebidas “em fevereiro pelo secretário de Estado da Defesa Nacional” e que também já recebeu as diferentes organizações.

Interrogado sobre o conjunto de iniciativas públicas anunciadas pelas associações socioprofissionais de militares e pelos sindicatos das forças de segurança, entre as quais a participação no desfile popular comemorativo do 25 de Abril de 1974, em Lisboa, o ministro sublinhou que “é um direito fundamental” desde que “em determinados limites”. “Não vou comentar a possibilidade do exercício, em determinados limites evidentemente, do que é um direito fundamental, que é o direito de expressar reivindicações, quer estatutárias, quer de outra natureza”, respondeu.

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