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Diretor artístico do Museu de Serralves apresenta demissão

Este artigo tem mais de 5 anos

O diretor artístico do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, João Ribas, apresentou a demissão porque "já não tinha condições para continuar à frente da instituição", segundo disse ao Público.

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JOSÉ COELHO/LUSA

JOSÉ COELHO/LUSA

O diretor artístico do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, João Ribas, apresentou na sexta-feira a sua demissão porque “já não tinha condições para continuar à frente da instituição”, segundo disse o próprio ao jornal Público.

O jornal escreve este sábado que a demissão surge depois de a administração ter limitado a maiores de 18 anos uma parte da exposição dedicada ao fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe, comissariada por Ribas, e ter imposto a retirada de algumas obras com conteúdo sexualmente explícito.

O próprio diretor artístico tinha dito anteriormente que nesta retrospetiva não haveria “censura, obras tapadas, salas especiais ou qualquer tipo de restrição a visitantes de acordo com a faixa etária”, recorda o Público.

A exposição, com fotografias de nus, flores, retratos de artistas como Patti Smith ou Iggy Pop e imagens de cariz sexual foi inaugurada na quinta-feira em Serralves, no Porto.

Na sequência desta polémica, o fotógrafo português Daniel Blaufuks cancelou a visita guiada que ia fazer à exposição de Mapplethorpe. “Por considerar absolutamente inaceitável as noticiadas restrições na exposição do Robert Mapplethorpe, venho, por este meio, cancelar a visita guiada proposta”, escreveu na sua página de Facebook.

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Questionado pela Lusa antes da inauguração sobre se considerava que algumas imagens da exposição poderiam vir a surpreender ou até a chocar o público, João Ribas declarou que estas foram mostradas em dezenas de museus no mundo inteiro e que Mapplethorpe é “uma das grandes figuras da fotografia” e “um artista conceituado que continua a ser influente na fotografia contemporânea”.

“Houve muitas exposições com milhares de visitantes e acho que é uma das grandes figuras da arte contemporânea, não consigo fazer essa projeção”, acrescentou, referindo que uma exposição tem sempre a função de despir o público de preconceitos.

A agência Lusa tentou contactar o diretor artístico, mas até ao momento não obteve resposta.

Fonte oficial da Fundação de Serralves escusou-se por enquanto a fazer declarações.

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