O Presidente timorense manifestou esta segunda-feira consternação pela morte de três jovens, no domingo, baleados por agentes policiais fora de serviço, reiterando que a polícia não deve andar armada fora de serviço. “A polícia fora de serviço não pode andar armada. Polícias armadas nas festas é uma violação da lei da instituição”, afirmou Francisco Guterres Lu-Olo, em curtas declarações aos jornalistas sobre os incidentes na madrugada de domingo.

“Temos que resolver essa situação em Timor-Leste, a polícia em serviço pode usar armas, mas fora de serviço não pode usar armas”, disse. Lu-Olo escusou-se a fazer comentários alargados sobre o caso, que está a suscitar uma onde de consternação e críticas em Timor-Leste, afirmando que as autoridades judiciais têm que investigar o caso.

O incidente na madrugada de domingo envolveu pelo menos dois agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), fora de serviço, que efetuaram disparos numa festa num bairro no centro de Dili, dos quais resultaram três mortos e três feridos graves.

Quatro polícias timorenses, dois que dispararam e dois outros que estavam no mesmo local também armados, foram detidos “desfardados, desarmados e suspensos preventivamente durante 90 dias”, declarou à Lusa o comandante da PNTL, Julio Hornay.

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