O número de trabalhadores não-residentes duplicou nos últimos dez anos em Macau, com a hotelaria e restauração a permanecerem como as áreas que mais recorrem a mão-de-obra importada.

No final do ano passado, Macau contava com 188.480 trabalhadores não-residentes, o maior número desde que há registos, indicam dados publicados esta sexta-feira no portal da Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL).

Mais de metade eram provenientes do interior da China, seguindo-se Filipinas e Vietname, e cerca de 30% trabalhavam em “hotéis, restaurantes e semelhantes”.

Este número reflete, também, a situação de quase metade da população ativa da cidade – 392.900 pessoas -, de acordo com os últimos dados disponibilizados pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em dezembro de 2008, o pequeno território contava com 92.161 trabalhadores não-residentes, menos de metade daqueles que emprega atualmente. Só o número de trabalhadores não-residentes das Filipinas triplicou em dez anos.

Portadores do chamado ‘blue card’, os trabalhadores não-residentes só podem permanecer em Macau com contrato de trabalho válido, não possuindo direito de residência.

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