Com cerca de 90 milhões de veículos comercializados globalmente, há uma óbvia apetência para saber qual o fabricante, ou grupo de fabricantes, que conseguiu aliciar mais compradores em todo o planeta. Se a Toyota durante largos anos foi o grupo dominador, incluindo as vendas da Lexus, Daihatsu e Ranz, além dos camiões Hino, alternando o ceptro com a General Motors (que inclui Buick, Cadillac, GMC, Chevrolet, Daewoo e Holden), nos últimos anos tem sido o Grupo Volkswagen a mostrar serviço, ele que conta, além da própria Volkswagen, com a Audi, Seat, Skoda, Porsche, Bentley, Lamborghini e Bugatti, além dos camiões Scania e Man.
Depois de ocupar a primeira posição do ranking em 2017, o conglomerado germânico volta a ser quem mais vende em 2018, ao transaccionar 10,83 milhões de veículos, mais 0,84% do que no ano anterior. Com apenas menos 70.000 veículos, ou seja, com 10,76 milhões de unidades, surge a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, à qual o facto de ter o presidente preso no Japão no final do ano impediu um melhor resultado, com um crescimento de 1,39% face a 2017.
Sucede que a Aliança, que não vende camiões ou qualquer tipo de veículos pesados – a Renault Trucks foi vendida há muito à AB Volvo e a Mitsubishi foi “oferecida” à Daimler –, reclama que foi ela quem vendeu mais automóveis e comerciais ligeiros, o que efectivamente aconteceu. Isto significa que o Grupo Volkswagen liderou nos veículos e a Aliança nos veículos ligeiros, sejam eles de passageiros ou comerciais. Esclarecido este ponto, a realidade é que os dois grupos liderados por construtores europeus relegaram para a 3.ª posição entre os mais vendidos o Grupo Toyota, com 10,59 milhões de unidades, mais 2% do que em 2017. Veja na fotogaleria quem vem a seguir no ranking.