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Garra, entrega total ao jogo e uma incógnita: o que esperar da estreia de João Sousa no Open da Austrália

Este artigo tem mais de 4 anos

Rui Machado, coordenador técnico e capitão de Portugal, esteve no "Nem tudo o que vem à rede é bola" e lançou Open da Austrália falando de João Sousa, dos favoritos do costume e do fumo em Melbourne.

João Sousa repetiu em 2019 o melhor resultado da carreira no Open da Austrália, quando chegou à terceira ronda (além de ser semi-finalista em pares)
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João Sousa repetiu em 2019 o melhor resultado da carreira no Open da Austrália, quando chegou à terceira ronda (além de ser semi-finalista em pares)

Getty Images

João Sousa repetiu em 2019 o melhor resultado da carreira no Open da Austrália, quando chegou à terceira ronda (além de ser semi-finalista em pares)

Getty Images

Com as eliminações de João Domingues (com o chinês Li Zhe), Frederico Silva (com o sérvio Peda Krstin) e Pedro Sousa (com o australiano Blake Mott), João Sousa passou a ser o único representante português no quadro principal do Open da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada que arrancou esta segunda-feira em Melbourne. Na ronda inicial, o vimaranense irá defrontar o argentino Federico Delbonis, com quem tem um saldo equilibrado de três vitórias e outras tantas derrotas entre terra batida (cinco jogos) e piso rápido (um jogo), podendo depois cruzar na segunda eliminatória com o atual número 1 do ranking mundial, Rafael Nadal.

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Rui Machado, antigo tenista português que esteve duas vezes no quadro principal do Open da Austrália (derrotas com o colombiano Santiago Giraldo em 2011 e com o espanhol David Ferrer no ano seguinte) e que chegou a passar à segunda ronda de Roland Garros e do US Open, esteve esta segunda-feira no “Nem tudo o que vem à rede é bola” da Rádio Observador e fez o lançamento do encontro desta madrugada (nunca antes das 5h), falando numa certeza e numa incógnita em relação ao português nesta estreia na prova depois do brilharete de 2019, onde repetiu a terceira ronda no quadro de singulares e chegou às meias em pares ao lado do argentino Leonardo Mayer.

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“O João no ano passado jogou muito bem, estava na Austrália e acompanhei os jogos dele. Teve uma grande batalha que ganhou com o Guido Pella. Este ano é preciso pensar que o João não está na melhor forma, não sabemos em que estado vai chegar porque não fez a melhor preparação como gostaria devido a uma lesão mas podemos esperar o de sempre do João – garra e uma entrega total ao jogo que tem dado resultados positivos. Não devemos olhar só para o João contra o Delbonis mas também para o estado em que o João vai conseguir estar”, comentou o agora capitão da Seleção na Taça Davis e coordenador técnico da Federação Portuguesa de Ténis, refutando também a hipótese de poder defrontar na ronda seguinte o espanhol Rafa Nadal como um fator extra de motivação.

Poderia existir uma motivação extra se não fosse um jogador tão experiente como o João, um jogador que estivesse pela primeira vez num Grand Slam e num grande palco si. Assim não penso que tenha influência e vai querer estar o melhor possível para ir jogo a jogo”, salientou Rui Machado.

Num âmbito mais alargado, o capitão nacional colocou de forma inevitável Rafael Nadal, Novak Djokovic e Roger Federer como favoritos à presença nas rondas decisivas, comentou também a possibilidade levantada pelo suíço dos mais diretos adversários poderem também chegar aos 20 Grand Slams e abordou ainda a questão das condições que se fazem sentir em Melbourne após a vaga de incêndios que assolou a Austrália no início do ano.

Rui Machado em ação na primeira ronda do Open da Austrália, onde perdeu com o espanhol David Ferrer

Getty Images

“O Open da Austrália é sempre um Grand Slam diferente, apesar de neste ano os jogadores já virem de uma ATP Cup disputada nas primeiras semanas do ano mas é sempre o torneio com mais surpresas, como já houve algumas. No entanto, tudo aponta para que sejam os três do costume a discutirem a vitória. O Djokovic teve uma ATP Cup desgastante mas também tem um físico fora do normal, o Nadal deixou de jogar o par decisivo na final dizendo que já tinha muitas horas de ténis, o que significa que a sua prioridade máxima passa pelo Open de Austrália”, referiu. “É possível esse recorde das 20 vitórias em Grand Slams ser superado, estes três jogadores já superaram recordes que não estávamos à espera. Ninguém pensava que o Federer pudesse jogar ao nível que joga com a idade que tem, assim como ninguém pensa que o Nadal conseguisse manter-se nesta forma e com tantas vitórias porque pela forma como jogava muitos achavam que não teria uma carreira muito longa. É uma frase que fica bem ao Federer, já estamos habituados a que diga muita coisa que lhe fica bem, nada mais do que isso”, acrescentou.

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“Acabei de chegar da Austrália, onde estive a acompanhar o qualifying onde tínhamos três jogadores portugueses. Houve dois dias onde as condições não eram as melhores porque o vento mudou e trouxe o fumo dos incêndios, a certa altura desses dias notava-se mais. Mas até nesses dias não foi tão grave como pareceu ser. Só um exemplo: num dos dias a organização adiou os treinos das 9h para as 11 e passou os jogos para as 13h mas nos balneários, que têm câmaras para vários courts, era possível ver às 9h ou 9h30 que estavam todos cheios porque os jogadores queriam ter a melhor preparação e foram mesmo assim a essa hora, mesmo sabendo que treinar não é a mesma coisa do que jogar… O Open da Austrália é conhecido por ser o Happy Slam e é conhecido entre os jogadores como o torneio que melhor trata os jogadores”, concluiu Rui Machado numa entrevista onde falou também dos tempos no ativo, do futuro do ténis nacional e revelou algumas preferências no desporto e não só.

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