Cerca de 7,4% dos impostos cobrados em Portugal dizem respeito à área ambiental, percentagem que está acima da média da União Europeia (UE) e que se relaciona com a energia, os transportes, a poluição e os recursos.
Dados esta quarta-feira divulgados pelo gabinete de estatísticas comunitário, o Eurostat, indicam que em 2018 Portugal ficava a meio da tabela dos 27 países da UE relativamente à dimensão dos impostos ambientais na receita total do Estado, ficando ainda assim acima da média da UE, que foi de 6% nesse ano (os dados mais recentes).
O peso destes impostos ambientais em Portugal em 2018 (7,4%) tem vindo a variar consoante os anos, após percentagens de 7,56% em 2017, de 7,59% em 2016 e de 7,03% em 2015.
Entre os 27 Estados-membros, aqueles onde em 2018 os impostos ambientais mais pesavam eram a Letónia (10,9%), Bulgária (9,8%) e Grécia (9,5%).
Em sentido inverso, as menores contribuições foram verificadas no Luxemburgo (4,4%), Alemanha (4,5%) e Suécia (4,8%).
De acordo com o Eurostat, em 2018, a receita tributária da UE com impostos ambientais ascendeu a 324,6 mil milhões de euros, o que equivale a um aumento homólogo de 3% face ao ano anterior.
Nesta equação de impostos ambientais, entram os impostos sobre a energia (77,7%), sobre o transporte (19,1%) e ainda sobre poluição e recursos (3,3%).