Ainda que divididos entre a necessidade de impor o confinamento, para limitar a disseminação da Covid-19, e regressar ao trabalho, para recuperar a economia (evitando assim uma crise ainda mais grave do que a do coronavírus), são vários os países que se preparam para começar a permitir o regresso às fábricas. E, entre as indústrias que mais fomentam este retorno ao activo, encontram-se os fabricantes de automóveis.

Audi, Hyundai e Renault figuram entre os primeiros construtores a retomar a produção de veículos na Europa. A marca dos quatro anéis arrancou na passada semana com a fábrica de Gyoer, na Hungria. De momento, labora apenas com 100 trabalhadores num turno único e só com uma linha de montagem, de forma a garantir o necessário distanciamento entre os operários. Esta semana começará a funcionar a segunda linha, tendo em vista um incremento gradual da produção.

Na República Checa, a Hyundai retomou a actividade em Nosovice, estando aí a funcionar com dois turnos, dos três a que recorria antes da crise. E também a Renault retomou o trabalho na sua fábrica portuguesa em Cacia, planeando fazer o mesmo na Roménia, a 21 de Abril.

No curto período em que a indústria automóvel europeia fechou as suas linhas de produção, devido à Covid-19, ficaram por fabricar 3 milhões de veículos, segundo a Bloomberg, o que corresponde a uma quebra na facturação na ordem dos 60 mil milhões de euros.

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