Os reembolsos do IRS está um mês atrasado em relação ao ritmo de pagamentos verificados em 2019, noticia esta quinta-feira o Jornal de Notícias. Os atrasos da Autoridade Tributária devem-se ao facto de o imposto ter sido retido em excesso no ano passado, o que resultou num aumento da receita fiscal do IRS em abril.

De acordo com os dados do Ministério das Finanças enviados ao Jornal de Notícias, até 1 de junho foram efetuados um pouco mais de 1,2 milhões de reembolsos, cada um com um valor médio de 850 euros. Até 27 de maio, cinco dias antes, o número de reembolsos era inferior em 150 mil.

Embora o Ministério indique que não tem registo dos reembolsos feitos até esses dias no ano passado, uma notícia publicada a 28 de maio de 2019 pela Agência Lusa dava conta que no início desse mês já tinham sido efetuados quase 1,19 milhões reembolsos — um valor que, em 2020, só foi alcançado no primeiro dia de junho.

Segundo o Jornal de Notícias, neste momento há 300 mil reembolsos por processar. No entanto, o número ainda pode aumentar uma vez que os contribuintes têm até ao final de julho para enviar a declaração de IRS ao fisco. Apesar de Siza Vieira ter dito no Parlamento que os reembolsos “serão integralmente pagos” ao longo do mês de junho, o ministério das Finanças não se compromete com esse prazo.

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