Até 2027 deverá haver um comboio que, de 15 em 15 minutos na hora de ponta, faz uma ligação direta entre a Gare do Oriente e Cascais – um trajeto que atualmente demora bem mais de uma hora a ser feito e obriga a vários transbordos. Segundo o Diário de Notícias, que se baseia no contrato de serviço público entre a transportadora e o Estado – um documento (já validado pelo Tribunal de Contas) que prevê um investimento de 540 milhões de euros em novo material circulante ao longo desta década.

Para que possa ser criada uma ligação entre a Linha de Cascais e a chamada Linha de Cintura será necessário fazer um desnivelamento do troço ferroviário entre Alcântara-Terra e Alcântara-Mar, além de construir uma estação subterrânea em Alcântara-Terra. Segundo o plano citado pelo Diário de Notícias, este é um plano que custará 200 milhões de euros mas que deverá estar concluído em 2027 – sendo, também, necessário comprar 18 automotoras elétricas.

Antes de estar concluída essa obra, a CP prevê, também, comprar 30 novas automotoras elétricas para a Linha de Cascais. Prevê-se que até ao final de 2023 seja instalado um novo sistema de eletrificação na linha, a 25 mil volts em corrente alternada, igual ao que existe na restante rede ferroviária. Isso permitirá substituir as automotoras que há mais de 60 anos circulam na linha entre o Cais do Sodré e Cascais.

O plano prevê, ainda, reforçar a frota do Alfa Pendular, investindo 210 milhões de euros na compra de 12 novos comboios “topo de gama” – os primeiros seis devem chegar até ao final de 2024; as restantes seis unidades deverão juntar-se à frota da transportadora até ao final de 2029. Além disso, o contrato inclui um investimento de 30 milhões de euros em seis novos comboios para a Linha do Vouga, que só deverão entrar ao serviço em 2030.

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