O 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna começa esta 5ªfeira em Braga, com o tema “Degrau a degrau, construir o futuro!”, num momento em que a pandemia de Covid-19 trouxe a certeza de que “os internistas são essenciais”.

No que é também o 7.º Congresso Ibérico de Medicina Interna, agora em nova data e com transmissão em direto pela internet, os médicos internistas propõem-se, segundo o texto de apresentação do evento, dedicar “tempo próprio” ao novo coronavirus mas não esquecem que “existe vida além da Covid-19”, pelo que serão tratado temas como “AVC, diabetes e suas incidências, infeção, insuficiência cardíaca, autoimunidade, cuidados paliativos, hospitalização domiciliária, formação, novos desafios na formação, implicações das alterações do ambiente na saúde, o papel na medicina de novas áreas como a nanotecnologia ou as tecnologias de informação”.

A organização destaca “a vitalidade e dinâmica dos internos e internistas continuaram exemplares” e o número de apresentações enviadas. Serão apresentadas 242 Comunicações orais, das quais 132 referentes a trabalhos de investigação/casuística, serão discutidos 319 Posters, havendo para apreciação 996 e-Posters, dos quais 73 referentes à Covid-19, e 391 Imagens em Medicina.

O congresso contará com a colaboração de instituições como a escola de Medicina e o grupo de investigação 3B, da Universidade do Minho, o INL- Instituto Internacional de Nanotecnologia, a Sociedade Espanhola de Medicina Interna e a Federação Europeia de Medicina Interna.

No congresso têm também participação prevista a Sociedade Mexicana de Medicina Interna e internistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

Os trabalhos começam esta quinta-feira e decorrem até dia 30, estando prevista na sessão de abertura a presença do secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

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