As buscas da PJ que tiveram esta quinta-feira lugar na Câmara de Vila Verde e em empresas de construção civil ligadas a presidentes de juntas de freguesia do concelho não resultaram na constituição de “qualquer arguido”, informou aquela autarquia.

Em comunicado enviado ao final da tarde à Lusa, a câmara de Vila Verde, no distrito de Braga, esclarece que “como sempre vem acontecendo, o município reafirma o cumprimento total da legalidade”. A autarquia garante que “colaborou com as entidades competentes e continua disponível para colaborar para o cabal esclarecimento de todas as matérias e processos que estejam sob a alçada deste município”.

Esta manhã, a câmara de Vila Verde, dirigida por António Vilela (PSD), e cinco empresas ligadas à construção civil pertencentes ou participadas por presidentes de junta do PSD foram alvo de buscas, confirmou à lusa fonte da PJ.

Segundo a mesma fonte, as buscas foram acompanhadas por duas magistradas do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional (DIAP) do Porto, da secção de investigação económica e financeira.

Contactado pelo Lusa, o presidente, António Vilela (PSD), não quis prestar declarações. À Lusa, o vereador socialista Luis Castro adiantou que a reunião do executivo que devia ter tido lugar esta manhã foi cancelada.

“Quando chegámos para a reunião fomos informados de que não haveria reunião porque estavam a ser feitas diligências na câmara pela Policia Judiciária”, disse.

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