Um conjunto de professores está a apelar aos colegas de profissão que usem equipamento pessoal no exercício do ensino à distância a fazer parte de um protesto simbólico, que consiste num “apagão” de 15 minutos às 09h15 da próxima quinta e sexta-feira, dias 18 e 19 de fevereiro.

De acordo com o Diário de Notícias, o manifesto é dirigido aos “restantes profissionais de educação, que estão em sua casa a usar, sem compensação, o seu próprio equipamento e condições técnicas para realizar ensino à distância”, motivo pelo qual são convidados a desligar, durante um quarto de hora, o equipamento do qual são donos. Dessa forma poderão suspender “a colaboração com o disfarce de falta de preparação que tem impedido a opinião pública de perceber que o ministro Brandão mente ao dizer que tudo corre bem e tudo estava preparado”, lê-se no documento citado.

Está previsto que o protesto suba de tom já a partir da próxima semana, com a realização de dois “apagões” de 15 minutos em horas diferentes, número que passa a três nos dias seguintes e “assim sucessivamente”. O protesto mantém-se até “o Governo perceber que tem de respeitar e agradecer aos professores a sua boa vontade e colaboração, que tem ajudado a que não se perceba, em nome dos alunos, o desgoverno na educação”.

Ao DN, Luís Sottomaior Braga, um dos proponentes do manifesto, assegura que a iniciativa gerou “reações muito positivas ao fim de poucas horas de divulgação”. A adesão ao movimento é “livre e individual”.

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