À semelhança de outros fabricantes de veículos desportivos, que optaram pela inclusão de SUV nas suas gamas para incrementar as vendas e, com elas, a rentabilidade, também a Aston Martin achou que era a ocasião de avançar com um SUV, potente claro está, para ser compatível com os pergaminhos do fabricante britânico. A introdução do DBX no mercado fez-se com algum atraso, mas os resultados estão agora à vista e apenas vieram confirmar o que era esperado: o SUV, igualmente potente e luxuoso, mas mais volumoso e espaçoso, passou a ser de longe o modelo mais vendido.

O anúncio dos resultados da Aston Martin no primeiro trimestre do ano revelou que o construtor transaccionou 1353 veículos, o que é mais do que o dobro do volume de vendas no mesmo período do ano anterior. O crescimento foi sobretudo conseguido à custa do DBX, cujo volume de vendas representou 55% do total.

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Depois de comercializar 5478 unidades em 2019 e cair 32% em 2020, para 4159, a Aston Martin espera superar os 6000 veículos este ano e crescer até às 10.000 unidades em 2024 ou 2025.

Se bem que sejam menos representativos em matéria de volume de vendas, o arranque das entregas dos hiperdesportivos Valkyrie e Valhalla pode não fazer maravilhas ao incremento do volume de veículos novos colocados no mercado, mas dará um contributo gigantesco no que respeita à imagem da marca e à rentabilidade, devido ao elevado preço por unidade.

Além do incremento das vendas, a Aston Martin registou igualmente um aumento de 153% na facturação de Janeiro a Março, face ao ano transacto. E depois de ter anunciado perdas de 110,1 milhões de libras no 1º trimestre de 2020, o construtor britânico, reduziu os prejuízos para 42,2 milhões e espera regressar aos lucros ainda em 2021.

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