Por carta fechada. É como os bens da Dielmar serão vendidos. E por um valor mínimo de cerca de 384 mil euros.

O anúncio, publicado esta sexta-feira em alguns jornais, revela a lista de bens que serão vendidos num único lote. As propostas têm de chegar por correio até às 16h00 de 21 de dezembro ou entregues em mão entre as 10 e as 12 horas desse mesmo dia.

De acordo com o anúncio,  “os bens e os direitos que compõem a verba única serão vendidos conjuntamente, no local onde se encontram, no estado físico e jurídico em que se encontram, livres de ónus e encargos, sendo da responsabilidade do comprador todos os custos inerentes à sua transmissão, bem como o seu embalamento e remoção, se aplicável”.

O valor mínimo de venda será de 384,23 mil euros (já incluindo o IVA), sendo de 323,6 mil euros sem o imposto.

Este montante é para vender todos os bens da Dielmar, integrando a todo o equipamento industrial existente, as viaturas, ao stock de produto acabado e de matérias-primas. Além destes bens, está incluído neste montante a marca nacional Dielmar — cujo registo é válido até 27 de outubro de 2022 — e à marca Dielmar Since 1965 (válida até 30 de janeiro de 2023). Há também a marca registada a nível europeu Dielmar, válida até 5 de outubro de 2023.

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O valor das marcas nacionais é, aliás, o que pesa menos nos bens vendidos. Corresponde a 3,09% da verba em disputa, sendo de 12,36% o valor da marca europeia.

As propostas que forem rececionadas e aceites no âmbito desta venda manter-se-ão válidas por 60 dias. As propostas serão abertas às 17h00 do dia 21 de dezembro.

As três propostas de valor mais elevado serão apresentadas aos credores, em assembleia para escolherem o vencedor.

No âmbito do processo de insolvência da Dielmar chegaram a estar em cima da mesa uma proposta da Valérius, de 250 mil euros, e da Outfit 21 de 245 mil euros. O tribunal decidiu, no final de novembro, decretar a venda dos ativos. O que irá acontecer em dezembro.

Afinal o que aconteceu agora à Dielmar?