A economia portuguesa não produz muita riqueza, mas há quem passe ao lado do drama dos baixos salários ou do agravamento dos custos de vida. É caso deste português, que muito recentemente foi notícia e que agora regressa às manchetes da imprensa mundial ao tornar-se dono de um dos melhores e mais modernos jactos privados do mundo, no valor de 300 milhões de dólares, cerca de 265 milhões de euros.

O português em causa é o russo Roman Abramovich, mais conhecido por ser o dono do clube de futebol Chelsea e por ter igualmente cidadania russa (por nascimento), lituana, israelita e, recentemente, portuguesa. Desde Abril de 2021, altura em que “ascendeu” ao estatuto de cidadão português, Abramovich tornou-se imediatamente no luso mais rico e com vantagem folgada, graças a uma fortuna avaliada em mais de 11,4 mil milhões de euros. Fernanda Amorim tem hoje, estima a Forbes, uma fortuna calculada em 4,1 mil milhões de euros.

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Conhecido por ser o dono da Millhouse Capital, que gere a sua própria fortuna e a de alguns dos seus amigos, bem como da Evraz, dedicada à extracção de ferro e produção de aço, com interesses espalhados pelo globo, Abramovich possui uma vasta colecção de “brinquedos” onde se inclui um iate magnífico. O Eclipse, assim se chama o barco produzido pelo estaleiro alemão Blohm+Voss, tem 162,5 metros de bitola e foi até 2013 o maior do mundo (até ser ultrapassado pelo 180 metros do Azzam). Estima-se que este gigante dos mares terá custado, em 2009, cerca de 400 milhões de dólares.

Os jactos privados são outra das paixões de Roman Abramovich, que detinha até há bem pouco tempo um Boeing 767, de 100 milhões de dólares, um aparelho com 48,5 metros que, na versão para voos comerciais, pode transportar até 216 passageiros. Agora, segundo a Forbes russa, este português trocou o 767 pelo novo Boeing 787-8 Dreamliner de 300 milhões de dólares, valor a que somou outros 100 milhões de personalização.

Maior (57 metros), mais espaçoso (a versão comercial pode transportar 242 passageiros), mais económico e menos poluente (a Boeing reclama menos 20% de consumo), o novo jacto privado de de Roman Abramovich acolhe no seu interior apenas 50 convidados, mas pode voar durante mais de 13 mil quilómetros.

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