O mesmo mandatário, Júlio Rendeiro, antigo atleta e capitão do Sporting e um dos membros da célebre Equipa Maravilha que conquistou vários títulos internacionais. Dois ex-vices da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar, João Palma e João Teives, que rendem os futuros antigos números 1 dos dois órgãos, Rogério Alves e Joaquim Baltazar Brito. O mesmo candidato a liderar o Conselho Diretivo do clube de Alvalade, Frederico Varandas. A maior mudança três anos e meio depois naquele cenário era mesmo o slogan do programa apresentado, que passou de “Unir o Sporting” para “Por uma nova era verde”. Já no contexto, aí, houve uma mudança de quase 180º. A mudança que motivou também a recandidatura.

“Venho com um sentimento de dever cumprido. Há cerca de três anos e meio, exatamente neste mesmo hall VIP, tinha dado a garantia que no final do mandato o Sporting estaria melhor. Não está melhor, está muito, muito, muito melhor. É um grande orgulho em nome de todos os membros dos órgãos sociais a forma como cumprimos este mandato, um mandato que fica para a história”, começou por referir o líder e recandidato momentos antes da entrega a Rogério Alves de todos os pressupostos estatutários.

“Estamos a falar de seis títulos no futebol, nenhum clube ganhou tanto como o Sporting no futebol, dois títulos com Marcel Keizer, quatro com Rúben Amorim, um dos quais o principal que fugia há 19 anos, os dois treinadores mais titulados dos últimos 13 anos e curiosamente 13 anos depois de termos estado pela última vez nos oitavos da Liga dos Campeões. A nível das modalidades, vários títulos nacionais, 12 títulos europeus, um título mundial, que significam 31% de todos os títulos internacionais do Sporting em 115 anos, tudo apenas em três anos e meio de mandato”, destacou a propósito dos méritos desportivos.

“A nível financeiro, e apesar da Covid-19 que reduziu drasticamente a receita de todos os clubes de futebol, conseguimos fazer uma redução estrutural dos custos em cerca de 15% do grupo Sporting, clube e SAD, com uma evidente valorização dos ativos. Conseguimos recuperar a credibilidade financeira nos mercados, como ficou evidente no último empréstimo obrigacionista. A nível da marca, uma nova Loja Verde online, uma no estádio. Uma verdadeira revolução na comunicação, que se via a nível de outros clubes de futebol, onde tivemos com muito arrojo o ‘Backstage’, o ‘ADN de Leão’ ou os ‘Duelos de Leão’. Uma política de comunicação positiva, que aproximou adeptos e sócios de jogadores e treinadores, que é quem realmente interessa. O clube atingiu uma grande pujança, com muito orgulho atingimos 90 mil sócios com quotas em dia e poderia continuar aqui a dizer coisas mas gosto de cumprir horas”, prosseguiu entre outros destaques que foi fazendo sobre as metas alcançadas desde setembro de 2018.

“Eu apelo e acredito a um Sporting dos sócios, que os sócios saibam cuidar do seu clube, e é muito importante a sua presença, para virem dizer de sua justiça. Trunfos eleitorais? Edwards e Slimani são trunfos para o nosso grande treinador. Somos de novos candidatos porque acredito que é possível continuar a fazer o que estou a fazer. Continuar a fazer crescer o Sporting, esse é o nosso objetivo. Crescer e ganhar títulos, um Sporting corajoso, independente, um Sporting com valores e é isso que os sócios gostam. Campeonato? O Sporting vai estar no futuro onde deve estar, a lutar pelos títulos. Em dois títulos, os dois vieram para o Sporting. Vamos continuar o nosso trabalho com muita humildade e manter o Sporting onde deve estar, na decisão dos títulos”, destacou ainda perante algumas perguntas feitas pelos órgãos presentes, antes de manifestar a satisfação por não concorrer numa lista única ao sufrágio de 5 de março.

“Pessoalmente, fico muito contente que o doutor Ricardo Oliveira e o doutor Nuno Sousa venham à campanha e que venham candidatar-se. Este é o momento de falar, é o momento dos candidatos falarem, o que não é normal é falarem durante o ano. Agora sim, é perfeitamente normal, perfeitamente legítimo e é assim que gostamos de ter m Sporting democrático”, concluiu Varandas.

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