O adeus ao Internet Explorer foi sentido por todos os que cresceram com este navegador e por todos os que tinham uma relação de amor-ódio com o mesmo. Na passada quarta-feira, quase 27 anos depois, o browser da Microsoft “morreu” e os memes sobre a sua lentidão e os seus bloqueios foram assinalados em vários tweets.

Adeus, Internet Explorer. A “morte” do browser da Microsoft que marca o fim de uma era online

Na Coreia do Sul, Jung Ki-young decidiu ir mais longe na despedida. O engenheiro informático de 38 anos disse “adeus” ao Explorer investindo 430 mil won (cerca de 315 euros) numa lápide. “Era uma boa ferramenta para descarregar outros browsers”, pode ler-se na pedra tumular.

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A lápide, que simboliza o “enterro” do Internet Explorer, foi colocada no terraço de um café administrado pelo irmão de Jung Ki-young na cidade de Gyeongju, na Coreia do Sul, e ficou rapidamente viral. O engenheiro disse, à agência Reuters, ter ficado surpreso com a repercussão do memorial, criado para ser uma piada para fazer as pessoas rir.

É outra razão para agradecer ao Explorer. Agora permitiu-me fazer uma piada de classe mundial”, disse considerando que a “morte” do browser é “uma boa morte”.

Jung Ki-young disse que a lápide representa os seus sentimentos pelo software, que desempenhou um papel importante na sua vida profissional e que “dominou uma era”. O sul-coreano referiu ainda que decidiu criar o memorial porque “sofreu” com a necessidade de ter de criar conteúdos para o browser da Microsoft. Isto porque os seus clientes pediam-lhe que os sites que desenvolvia ficassem “bem” no Explorer, navegador que durante muitos anos (e até recentemente) era utilizado pelo governo sul-coreano e pelos bancos do país.

Com o fim do Explorer, a Microsoft elegeu o Edge como substituto. Mesmo assim, o novo browser tem um modo “Internet Explorer” para que seja possível aceder a sites e aplicações que já não são suportados por mais nenhum navegador.