Marcelo Rebelo de Sousa tem os seus “fetiches”, admitiu em entrevista à CNN Portugal. E um deles é uma canção em particular: “Dream a Little Dream of Me”, de Doris Day, é a música favorita do chefe de Estado e presença obrigatória na rádio nas longas viagens na estrada.

Em mais um momento retirado da entrevista ao volante com a jornalista Anabela Neves, de Lisboa a Viseu, o Presidente da República contou que prefere as sonoridades do jazz, dos anos 80 e 90. E garantiu que cumpre sempre as regras da estrada e nunca pisa o risco na velocidade. É que “Presidente a conduzir acima do limite é feito em fanicos”, sublinha Marcelo Rebelo de Sousa. E esse é, de resto, um conselho que deixa ao sucessor: “Um Presidente fica marcado para o resto da vida”.

De resto, admite que o aconselham a desacelerar, agora não tanto no asfalto mas na intensidade da agenda. “Como é que não havia de estar mais magro?“, admite Marcelo, que em poucos dias somou compromissos como uma ida a Marvão a guiar, um encontro com escuteiros e uma passagem pela Feira de São Mateus.

Sobre o futuro, quer ser recordado não como chefe de Estado, mas como professor. Pensa mesmo voltar à escola, mas não no ensino superior: quer dar aulas a crianças.

Marcelo Rebelo de Sousa partilha ainda tem um plano traçado para quando sair de Belém: assinalar a data com “uma almoçarada”. O menu? Pode ser um bife com ovo a cavalo, batata frita e arroz, empurrado com cerveja — nada de marisco vermelho (que seria uma boa alternativa) porque é alérgico.  Dedicar tempo à consciencialização sobre os cuidados paliativos e aos cuidadores informais; passar tempo com os netos e a viajar para sítios como São Petersburgo e a Amazónia, destinos que ainda não visitou, são outros planos a longo prazo.

Marcelo Rebelo de Sousa sabe que, nas funções de Presidente, não teve associada a si a famosa “fotografia de família”. E ainda bem, considerou à CNN Portugal:  Tenho um horror a isso”, admitiu, “não há família que aguente isto, levando ao nível de proximidade que eu levei”. Mesmo assim, “descobri família minha que não conhecia desde que sou Presidente“, confessou.

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