O Partido Liberal brasileiro vai pedir a anulação dos resultados eleitorais em que Lula da Silva reconquistou a presidência do Brasil em confronto com o atual líder brasileiro, Jair Bolsonaro, que integra o PL. O partido liderado por Valdemar Costa Neto vai argumentar que não é “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrónicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015” e coloca em causa a imparcialidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A notícia está a ser avançada pel’O Antagonista, que cita um documento assinado por três membros liberalistas: o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Rocha; o vice-presidente Márcio Abreu, que também é engenheiro eletrotécnico; e o engenheiro aeronáutico Flávio Gottardo de Oliveira. Argumentam que há estudos a avisar para uma “interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos” e que isso pode ser o produto de um mau funcionamento de urnas mais antigas.

A análise foi efetuada em parceria com uma empresa de tecnologias de informação a Gaio.io, que, segundo O Antagonista, tem uma base de dados com os boletins de urna de mais de 472 mil equipamentos. Quando um desses boletins é inválido, “a urna eletrónica apresenta falha de funcionamento e confirma que utilizou uma versão de código dos programas diferente da versão utilizada nas urnas eletrónicas modelo UE2020”.

Isso não terá acontecido em todos os boletins porque os códigos não coincidiram. Por isso, segundo os autores liberalistas, “não é possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrónicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições o segundo turno, em função do mau funcionamento destas urnas”, cita O Antagonista.

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