O ministro turco da Defesa, Hulusi Akar, asegurou este sábado que o país “neutralizou” um total de 3.982 “terroristas” em operações militares dentro das fronteiras turcas, assim como na Síria e no Iraque.

Akar disse que realizaram 553 operações militares durante as quais se apreenderam 2.800 armas e se destruíram 4.000 cavernas usadas como refúgio por grupos considerados terroristas por Ancara.

Assegurou também que as incursões no norte do Iraque e da Síria, contra grupos e milícias curdos, respeitaram a legislação internacional e a soberania desses países, embora os dois tenham protestado contra as operações. Segundo Akar, apenas foram atacados objetivos “terroristas”.

A Turquia argumenta que as incursões só procuraram evitar a criação de um “corredor terrorista” na sua fronteira sul.

“A Turquia tomou e tomará todas as medidas necessárias no lugar e no momento oportunos para a segurança da nossa nobre nação”, assegurou o ministro, que fez este sábado um balanço do ano na sua área.

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O governante classificou como “calúnias” a acusação sobre o uso de armas químicas contra grupos curdos, formulada pelo PKK, a guerrilha curda ativa na Turquia.

A presidente do Colégio de Médicos da Turquía (TTB), Sebnem Korur Fincanci, está a ser julgada por pedir uma investigação ao alegado uso de gás tóxico por parte do Exército turco contra o PKK.

O PKK é considerado terrorista também pela União Europeia e pelos Estados Unidos. A Turquia considera esta guerrilha e as milícias curdo-sírias YPG como a mesma organização, apesar de o grupo sírio ser aliado de Washington na luta contra o extremista Estado Islâmico.