João Pinheiro, árbitro de 35 anos da Associação de Futebol de Braga que é internacional desde 2016, foi o nomeado para dirigir a final da Taça da Liga entre Sporting e FC Porto. Ao todo, este era já o sétimo clássico que tinha pela frente entre Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga, sempre com destinos diferentes: em encontros para a Primeira Liga, os dragões ganharam dois e empataram um; em partidas para as taças, os leões venceram duas vezes (ambas na Taça da Liga) e sofreram uma derrota. Agora havia um regresso, quase um ano depois do último jogo grande que terminou na pior forma, com cinco vermelhos e 12 amarelos durante e depois do apito final do empate no Dragão a dois para a Primeira Liga em 2022.
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O encontro começou de forma frenética junto das balizas mas também a nível de decisões da equipa de arbitragem, com os leões a pedirem um eventual penálti de Marcano após remate de Pedro Gonçalves à queima que bateu na barriga do central (3′) e a verem mais tarde (por comunicação do VAR) um golo anulado a Marcus Edwards após passe de Pedro Gonçalves por fora de jogo de 41 centímetros no início (12′).
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Até ao intervalo não haveria mais casos nas duas áreas, entre protestos das duas equipas em matérias mais disciplinares e alguns pedidos de cartões amarelos para Paulinho e Otávio. Ugarte, numa falta em zona perigosa pelo corredor central quando Galeno seguia em velocidade, foi o único admoestado da primeira parte (32′). No entanto, a segunda parte seria bem diferente nesse particular, com duas expulsões (além de Paulinho viu também vermelho depois da partida Adélio Cândido, adjunto de Amorim), um cartão vermelho pedido por Pedro Gonçalves e todo o banco do Sporting para Wendell e sete amarelos entre vários lances de confusão e picardias entre as equipas que baixaram o tempo de jogo e seguiram após o apito final.