O número de óbitos em resultado das chuvas fortes que caem desde quarta-feira na província de Sofala, centro de Moçambique, subiu de dois para quatro, anunciou fonte oficial.

“Além das duas mortes no distrito de Dondo que nós anunciamos na quinta-feira, constatamos que houve mais duas mortes que ocorreram na cidade da Beira”, disse à comunicação social Carlos Zacarias, ministro dos Recursos Minerais e Energia e chefe da brigada do Conselho de Ministros destacada para avaliar a situação no terreno.

No total, segundo dados oficiais, há um total de duas mil pessoas abrigadas em centros de acomodação em resultado das intempéries na cidade da Beira e em Dondo.

Moçambique está em plena estação das chuvas, que decorre de outubro a abril, e que está a ser especialmente severa, com chuvas intensas um pouco por todo país.

No início da tarde, a tempestade Freddy atingiu a costa moçambicana por volta das 14h na província de Inhambane, sul de Moçambique.

Face às previsões, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) tem equipas posicionadas em quase todas as regiões para prevenir situações de risco e precaver ações de socorro, usando escolas e estabelecimentos hoteleiros para abrigar residentes.

A tempestade vai avançar para o interior de Moçambique nos próximos dias, prevendo-se que provoque chuva muito intensa, que poderá fazer subir os caudais dos rios na zona sul do país, área já saturada de água devido às cheias deste mês.

A depressão que agora chega a Moçambique atravessou esta semana a ilha de Madagáscar no estado de ciclone tropical, provocando pelo menos sete mortes e afetando 78.000 pessoas.

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