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O 10º Regimento de Tanques da Rússia, uma formação criada para apoiar a guerra na Ucrânia, terá perdido na cidade de Avdiivka, região de Donetsk uma grande parte dos seus tanques em função da falta de disciplina e baixa moral, no dia 28 de março.

De acordo ao Serviço de Inteligência britânica, este regimento que pertence ao 3º Corpo de Exército, sofreu esta perda quando tentava cercar a cidade de Avdiivka depois de não ter conseguido conquistar Bakhmut.

Alguns analistas ocidentais, acreditam que desde o início da invasão à Ucrânia em fevereiro passado, a Rússia tenha perdido pelo menos 1.900 tanques. Moscovo tem mudado as formas de ataque na esperança de conseguir conquistar Avdiivka.

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Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, “As grandes perdas do 10.º Regimento de Tanques da Rússia, aconteceram devido a ataques frontais com falhas táticas, idênticos aos outros ataques com recurso a blindados russos falhados recentemente ao redor da cidade de Vuhledar”.

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“Problemas de indisciplina e baixa moral, tem afetado o 3.º Corpo do Exército da Rússia. Apesar do período de treino na Bielorrússia, esta formação parece apresentar uma eficácia de combate”, acrescentou.

A Oxry, empresa de inteligência de código aberto que rastreia as perdas no campo de batalha, diz que “desde início da invasão, Moscovo perdeu cerca de  1.900 tanques, incluindo 1.147  que foram destruídos e mais de 5oo capturados por Kiev”, cita o jornal Telegraph.

Em 13 meses de guerra, um total de quase 10.000 peças de equipamento militar, obuses de artilharia e veículos blindados foram algumas perdas que a força russa teve.

Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, exigiu que a Rússia se retirasse de cada metro do território ucraniano. “Vou ser claro, a Rússia deve se retirar de cada metro quadrado do território ucraniano”, disse Dmytro Kuleba numa intervenção por vídeo no fórum sobre a “Paz na Ucrânia”, na Cimeira liderada pelos Estados Unidos.

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Com os esforços das tropas para tomar Avdiivka, na semana passada os militares ucranianos disseram que a cidade pode se tornar em um “segundo Bakhmut”. Chefe da administração militar, Vitaliy Barabash diz que “a cidade está a ser varrida da face da Terra”, cita o jornal The Guardian.

Até ao momento, várias organizações internacionais têm sancionado a decisão da ofensiva russa na Ucrânia, que tem recebido de várias partes do mundo apoio militar, humanitário e financeiro.