Os comerciantes da cidade de Lisboa manifestaram-se esta segunda-feira “mais tranquilos” com o “esboço” do Plano de Mobilidade que lhes foi apresentado para a Jornada Mundial de Juventude(JMJ), uma vez que assegura a circulação dos trabalhadores do setor.

As garantias foram dadas esta tarde numa reunião, organizada por elementos do Sistema de Segurança Interna e da Câmara Municipal de Lisboa, para aos comerciantes e empresários um plano provisório de mobilidade para a JMJ. Neste encontro participaram também representantes da GNR, PSP e da Administração do Porto de Lisboa.

No final da reunião, em declarações à agência Lusa, a presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), Carla Salsinha, disse que as informações divulgadas nesta reunião deixam os comerciantes “muito mais tranquilos.”

“Pareceu-nos um plano que nos deixa muito tranquilos. Pareceu-nos que o plano está muito bem gizado”, sublinhou.

Segundo referiu a presidente da UACS, uma das medidas que mais tranquilizou os comerciantes é a garantia de que será possível realizar cargas e descargas durante o evento e que haverá corredores próprios para quem necessita de se deslocar na cidade para trabalhar.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Para evitar que as pessoas que trabalham no comércio, na restauração, nos serviços sejam impedidos de circular vai haver uma espécie de minuta que as pessoas trarão consigo e que comprovam que trabalham dentro daquela área”, explicou.

Os restantes pormenores sobre a mobilidade durante a JMJ será divulgado esta semana pelo Governo.

A responsável indicou ainda que o número de peregrinos inscritos para a JMJ é de 340 mil e que as autoridades estimam que haja um aumento “exponencial” de participantes a partir do dia 5 de agosto.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.