Bastaram pouco mais de três dias, foram mais de 10.000 exemplares. O terceiro equipamento do Sporting em 2023/24, que homenageia a camisola alternativa com que os leões inauguraram o Estádio José Alvalade há duas décadas frente ao Manchester United naquele que foi o último encontro de Cristiano Ronaldo pelo clube antes de rumar a Old Trafford, bateu recorde de receitas entre o clube verde e branco. Todas as marcas “redondas” servem para recordar o maior goleador de todos os tempos e esta quarta-feira, altura em que se assinalam dez anos desde o primeiro festejo do famoso Siiiiiiii que ainda hoje tantos celebram, a data foi assinalada nas quatro linhas com mais um golo fundamental para chegar à primeira final com o Al Nassr.

Confirmando a série de três golos noutros tantos encontros como titular na Taça dos Campeões Árabes (US Monastirienne da Tunísia, Zamalek do Egito e Raja Casablanca de Marrocos), o avançado português marcou o único golo da vitória do conjunto saudita agora comandado por Luís Castro frente aos iraquianos Al Shorta de Bagdade, conseguindo assim colocar o Al Nassr na primeira decisão desde que se mudou para o Médio Oriente. Pela frente terá agora o Al-Shabab, do antigo treinador do Sporting Marcel Keizer, ou o Al Hilal de Jorge Jesus, que tem ainda o também português Rúben Neves entre várias outras estrelas.

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Depois de um início de encontro em que foi superior mas sem conseguir rematar (até foi o Al Shorta a contar com a primeira tentativa de golo aos 20′), o Al Nassr acelerou o ritmo de jogo e teve várias oportunidades para chegar à vantagem ainda antes do intervalo entre um remate de Talisca travado por Ahmed Basil, um golo anulado a Cristiano Ronaldo após grande assistência de Sadio Mané que levantou muita polémica por ter sido retirado no VAR por alguns centímetros à frente do ombro, uma “bomba” de Alex Telles à trave, uma grande penalidade pedida por falta sobre Mané em nova combinação com o português e um remate forte em boa posição de Ronaldo (de novo depois de um passe do senegalês) que passou por cima da trave.

No segundo tempo, o português voltou a ter mais uma tentativa para defesa do guarda-redes do Al Shorta mas a pressão acabaria por trazer frutos já na parte final da partida, com Sadio Mané a ser carregado na área e Ronaldo a transformar a grande penalidade que valeu o único golo do encontro antes de mais um festejo de Siiiiiiii após benzer-se (75′). Até ao final, o número 7 viu ainda Basil travar o bis depois de um cabeceamento na sequência de um cruzamento de Mané e seria o guarda-redes Nawaf Alaqidi a assumir o protagonismo nos instantes finais, ao travar um remate de Farhan isolado na área em cima do minuto 90.