A Madeira prevê atingir 35% de taxa de reciclagem de resíduos urbanos em 2030, sendo que atualmente o registo aponta para 23%, num total de 130 mil toneladas recolhidas por ano, indicou esta quarta-feira a Secretaria do Ambiente e Recursos Naturais.

A Madeira tem dois objetivos essenciais na área da gestão dos resíduos: o primeiro é diminuir a produção de resíduos urbanos e o segundo é aumentar a recolha seletiva, para aumentar as taxas de reciclagem“, explicou a secretária da tutela, Susana Prada.

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A governante falava na conferência de apresentação do Plano de Ação da Estratégia de Resíduos Urbanos da empresa pública ARM – Águas e Resíduos da Madeira, no Funchal.

“Neste momento, a Madeira, no conjunto dos 11 municípios, cumpriu com as metas ambientais“, disse, explicando que, no caso dos resíduos, atingiu-se 23% de taxa de reciclagem – quando se tinha definido 22% – e Portugal continental ficou nos 21%.

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A empresa ARM é responsável pela gestão das águas e dos resíduos em alta em toda a região autónoma e em baixa apenas em cinco municípios – Câmara de Lobos, Machico, Santana, Ribeira Brava e Porto Santo –, sendo que nos restantes – Funchal, Ponta do Sol, São Vicente, Ribeira Brava, Santa Cruz, Calheta – o serviço é da responsabilidade das respetivas autarquias.

“A região, no seu todo, recolhe 130 mil toneladas de resíduos urbanos por ano, mas a ARM, que gere os resíduos em cinco municípios, é responsável apenas pela recolha de 27% do total”, esclareceu Susana Prada, sublinhando a importância de envolver as restantes autarquias no processo, até porque a legislação em vigor e a Estratégia de Resíduos da região estipulam a elaboração de planos municipais e multimunicipais de gestão de resíduos para o período 2020-2030.