O primeiro-ministro japonês substituiu esta quarta-feira 11 dos 19 ministros, no que está a ser visto pelos analistas como uma tentativa de aumentar a popularidade do governo, antes das eleições para a liderança do Partido Liberal Democrata, em 2024, entre especulações sobre uma possível dissolução do Congresso.

As novas nomeações de Fumio Kishida integram cinco mulheres, incluindo a antiga ministra da Justiça Yoko Kamikawa, que passará a ocupar a pasta dos Negócios Estrangeiros, segundo a agência de notícias nipónica Kyodo News.

Entre os novos nomes surge o do conselheiro especial do antigo primeiro-ministro Yoshihide Suga, Minoru Kihara, que assumirá a Defesa. A Saúde vai ser atribuída a Keizo Takemi, a Reconstrução a Shinako Tschiya e a pasta da Agricultura está reservada para Ichiro Miyashita.

O descontentamento crescente deve-se principalmente a problemas com o sistema nacional de bilhetes de identidade e ao aumento dos preços, que não foram acompanhados por aumentos salariais.

Kishida decidiu manter ministros que considera importantes para a estabilidade governamental, incluindo o responsável pelas Finanças, Shunichi Suzuki, o chefe de Gabinete e porta-voz governamental, Hirokazu Matsuno, e o ministro da Indústria, Yasutoshi Nishimura. E também manteve o lugar do ministro para os Assuntos Digitais, Taro Kono.

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