Evanilson entrou no jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal entre o FC Porto e o Vilar de Perdizes para, pouco depois de estar no relvado, marcar o golo que carimbou a passagem dos azuis e brancos à próxima fase. Apesar de tudo, os dragões tinham pela frente um adversário do quarto escalão do futebol nacional que se superou mesmo sofrendo uma derrota por 2-0 e que desfrutou do momento de jogar contra um conjunto de Primeira Liga.

“Vi um vídeo no Instagram, eles ficaram muito felizes por jogarem contra nós. Acho isso muito bom da parte deles por estarem a jogar contra um grande clube como o FC Porto. Foi um bom jogo da equipa deles também. Torço para que possam dar continuar o trabalho deles e torço para que tenham sorte no resto da época”, disse Evanilson após o encontro. “Fiquei muito feliz por ter entrado e marcado”, comentou. “Podia ter sido um resultado com mais golos”.

Sérgio Conceição, que trazia a lição bem estudada, mostrou que no radar do scouting da equipa técnica do FC Porto também estão as equipas de divisões inferiores. “Tínhamos que ser inteligentes para descobrimos o espaço e desbloquearmos o resultado”, disse o técnico. “A equipa esteve muito concentrada, reagiu bem à perda da bola e teve respeito pelo adversário. Quando é assim, fico muito satisfeito”.

Nos azuis e brancos, o nome em maior destaque acabou por ser mesmo André Franco que inaugurou o marcador e ainda fez uma assistência. “Hoje em dia, em Portugal, cada vez há mais qualidade nas divisões inferiores, dos jogadores, dos treinadores, das equipas técnicas e já estávamos à espera de um jogo difícil. Felizmente, conseguimos marcar na primeira parte e tornar o jogo um pouco mais fácil”, disse o médio.

Também Vítor Gamito, treinador do Vilar de Perdizes, enalteceu o desempenho da equipa. “A nossa intenção, em primeiro, era sermos super competitivos”, afirmou o técnico ao mesmo tempo que revelou qual foi a estratégia. “Adiar [o golo do FC Porto] e tentarmos também meter a nossa saída. Se não o fizemos mais vezes foi pela qualidade do adversário. Tínhamos que estar muito focados no processo defensivo pela qualidade do adversário, pelo onze que apresentou. Mais de metade dos jogadores atuaram na Liga dos Campeões contra o Barcelona, o que diz bem da dimensão que fizemos”.

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