Este artigo é da responsabilidade da SAP e escrito por Scott Russell, membro do Conselho de Administração da SAP SE e Diretor de Customer Success

Estamos a viver um momento único em que duas tecnologias de transformação das empresas estão a convergir. Por um lado, temos o extraordinário poder do processamento na cloud, que permite às organizações a eliminação dos silos departamentais e, consequentemente, o acesso aos dados necessários, por parte das respetivas equipas, para uma mais rápida inovação, num ambiente mais seguro. E, por outro, existe a Inteligência Artificial (IA) empresarial generativa, que pode fazer tudo, desde gerar conteúdos e código, até automatizar tarefas morosas e permitir a descoberta de novas perspetivas.

Por detrás do entusiasmo e das manchetes sobre a IA generativa, está uma verdade fundamental que os profissionais de Tecnologias de Informação (TI) conhecem bastante bem. Qualquer nova tecnologia só tem valor aquando perfeitamente integrada, de forma transversal aos sistemas e processos, permitindo às organizações a possibilidade de efetuarem aquilo que não podiam fazer antes. Por outras palavras, não é a tecnologia em si que importa, mas, sim, o que a nova tecnologia pode fazer pelo progresso das empresas.

Cada vez mais, os CIOs reconhecem o que está em jogo ao obterem a IA generativa de negócio correta. De acordo com um estudo da CITI, junto de CIOs, durante o segundo trimestre de 2023, 86% dos inquiridos revela estar a financiar diretamente projetos de IA generativa. Todavia, há muita confusão sobre onde estes investimentos deverão ser mais bem aplicados, para impulsionar o crescimento das suas empresas e para a criação de valor junto dos seus clientes.

Como responsável mundial pela área de Customer Success da SAP, falo constantemente com CIOs sobre como tirarem o máximo proveito dos seus investimentos em tecnologia. E quer se trate do processamento na cloud ou da IA generativa, a minha mensagem para os profissionais de TI é simples: a experiência no respetivo setor de atividade e a integração ao longo dos seus sistemas, agora, são mais importantes que nunca. Trabalhar com parceiros experientes como a SAP é, também, a única maneira de desbloquear o poder de uma IA empresarial responsável, fiável e relevante.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Scott Russell, membro do Conselho de Administração da SAP SE e Diretor de Customer Success

É enorme o potencial dos sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) alimentados por IA. Esta poderá permitir que as tarefas mundanas sejam automatizadas de forma mais inteligente, libertando as equipas para desafios mais estratégicos. Poderá, inclusive, permitir que a gestão analítica se torne ainda mais preditiva, ao utilizar dados com algoritmos de IA para identificação de tendências e padrões, muito antes de se tornarem óbvios. E poderá, ainda, melhorar a experiência de cliente, utilizando dados sobre as preferências, juntamente com dados, em tempo real, sobre as cadeias de abastecimento, para ajudar as empresas a oferecer recomendações mais personalizadas e, simultaneamente, garantir que esses produtos estão disponíveis onde e quando as pessoas estiverem prontas para os comprar.

A SAP tem ajudado as empresas a utilizar a tecnologia para resolver este tipo de desafios há décadas – começando com o ERP e expandindo-se para todas as áreas e linhas de negócio das empresas. E embora a ideia de ter soluções na cloud aumentadas por IA possa parecer nova, a realidade é que já incorporamos a IA para utilização em vários casos. Muitos dos nossos clientes estão já a utilizar soluções alimentadas por IA e a obter resultados impressionantes.

Por exemplo, a American Sugar Refining, Inc., que fornece produtos de cana-de-açúcar há mais de 150 anos, está agora a utilizar IA incorporada na SAP Business Technology Platform para prever com maior precisão o custo do transporte de mercadorias. As previsões que costumavam ser um processo minucioso são agora geradas automaticamente em segundos. Como resultado, foi possível gerar 2.200 previsões para 628 rotas de camionagem de seis estados dos EUA com seis meses de dados e com 95% de precisão.

Ou veja-se o caso do Motor Oil Group, que precisa de monitorizar o estado dos equipamentos da sua refinaria para minimizar o tempo de inatividade e reduzir os custos de manutenção. Ao adotar a aprendizagem automática (machine learning) e a análise preditiva da SAP, o grupo foi capaz de criar modelos preditivos para eventos anormais, com base em dados provenientes de sensores e alimentados por dashboards de fácil utilização e notificações de e-mail. Como resultado, tem sido possível entender as anomalias e prever as futuras medições de sensores com 77% e 70% de exatidão, respetivamente.

Estes são apenas dois exemplos do que já está a acontecer quando a IA é incorporada em soluções de processamento na cloud. E são apenas a ponta do icebergue do que está para vir.

Uma questão importante levanta-se, assim, para qualquer gestor de TI. O que estamos a fazer hoje para nos prepararmos para a próxima vaga de tecnologia em IA generativa, que não só estará disponível para a nossa organização, como também para a da nossa concorrência?

A corrida já começou. Aqueles que se juntarem a parceiros com a combinação certa de experiência e integração serão os que estarão mais bem preparados para a vencer.

Para mais informação sobre a oferta da SAP e da sua IA para empresas, que se carateriza como relevante, fiável e responsável.