A Polícia Judiciária estava, pelas 12h40 desta quinta-feira, a realizar buscas na Junta de Freguesia de Campolide, em Lisboa, confirmou à Lusa o presidente da autarquia (PS), destacando que a investigação está relacionada com executivos anteriores ao atual.

Segundo Miguel Belo Marques, estavam a realizar buscas na Junta de Freguesia elementos da Polícia Judiciária, acompanhados por uma procuradora.

O autarca referiu ainda que as buscas que estão a ser realizadas esta quinta-feira em nada estão relacionadas com o atual executivo, mas com executivos anteriores.

Miguel Marques afirmou também não poder adiantar mais nada sobre o caso por estar “em segredo de justiça”.

Em mensagem escrita à Lusa, o anterior presidente da Junta, André Couto (PS), afirmou estar “absolutamente tranquilo” relativamente à sua “ação enquanto presidente da Junta de Freguesia”.

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André Couto acrescentou ainda estar “disponível para colaborar com a justiça”.

Em novembro de 2018 foi noticiado por jornais, nomeadamente pelo então Sol e pelo I, que o Ministério Público (MP) estava a investigar a ligação de elementos da Junta de Freguesia de Campolide a alegadas irregularidades na gestão de instituições da freguesia, nomeadamente o Externato Educação Popular e a Fundação António Luís Oliveira.

A notícia das buscas foi avançada pela RTP.

A Lusa pediu mais esclarecimentos sobre estas investigações à Polícia Judiciária e à Procuradoria-Geral da República.