“A Última Noite em Milão”

A terceira-longa metragem do italiano Andrea Di Stefano, e a primeira rodada no seu país, é um policial ambientado em Milão e que remete, pela história, pelas situações e pela ação, para a tradição do “giallo” transalpino, e pelo dinamismo e pelo polimento visual, para o thriller de Hollywood. Franco Amore (o maciço e sempre excelente Pierfrancesco Favino) é um tenente da polícia de Milão, agente modelar, que vai entrar para a reforma. Na última noite de serviço, em que a mulher lhe preparou uma festa-surpresa, recebe um telefonema do seu comissário a avisar que o seu melhor amigo e colega morreu num tiroteio durante um roubo de joias, que poderá envolver a máfia chinesa. Só que as coisas são tudo menos lineares e até as pessoas mais insuspeitas têm rabos de palha, neste policial noturno, convoluto e fatalista, e a melhor estreia desta reta final do ano.

“Aquaman e o Reino Perdido”

Jason Momoa continua a interpretar Aquaman neste nova superprodução centrada na personagem da DC, e realizada mais uma vez por James Wan. Black Manta persiste em querer vingar a morte do pai e a derrubar e eliminar Aquaman. E desta vez está mais forte do que nunca, graças ao poder do Tridente Negro, que liberta uma força ancestral e maligna. Para o derrotar, aquele vai ter que pedir ajuda ao seu irmão Orm, o antigo rei da Atlântida, que está preso, e estabelecer com ele uma aliança improvável. Os dois irmãos deverão assim esquecer as suas desavenças a fim de proteger o reino e salvar a família de Aquaman, e o mundo , da destruição irremediável. Também com Nicole Kidman, Patrick Wilson, Yahya Abdul-Mateen II, Dolph Lundgren, Temuera Morrison e Amber Heard.

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“Som da Liberdade”

Baseado em factos reais e um dos grandes protagonistas deste ano da “guerra cultural” nos EUA, bem como um inesperado e estrondoso êxito de bilheteira, este filme independente do mexicano Alejandro Monteverde tem Jim Caviezel no papel de Tim Ballard, um antigo agente do Departamento de Segurança Interna dos EUA que investigava e prendia pedófilos e detentores de pornografia infantil. Frustrado com os resultados do seu trabalho, Ballard decidiu dedicar-se a salvar crianças raptadas, vendidas e exploradas sexualmente por traficantes em países da América Latina, fixando a sua atenção numa menina e no seu irmão, raptados nas Honduras e levados para a Colômbia como escravos sexuais. Som da Liberdade foi escolhido como filme da semana pelo Observador e pode ler a crítica aqui.