A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu na quinta-feira um “processo de esclarecimento” para averiguar as circunstâncias da morte de uma idosa esta semana no Hospital Padre Américo, em Penafiel.

“Informamos que, por despacho de 4 de janeiro, do Inspetor-Geral, foi instaurado um processo de esclarecimento às circunstâncias em que ocorreu a morte de uma idosa, na noite do passado dia 2 de janeiro, no serviço de urgência do Hospital Padre Américo, integrado na Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, E.P.E.”, lê-se num comunicado enviado na manhã desta sexta-feira aos jornalistas.

Hospital de Penafiel diz que idosa que morreu na urgência estava em fim de vida

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A idosa, com cerca de 80 anos, morreu por volta das 20h de terça-feira, na urgência do Hospital Padre Américo, quando já se encontrava havia uma hora numa maca dos bombeiros à espera de ser observada pela equipa clínica do hospital. Já lhe tinha sido atribuída pulseira laranja.

No dia seguinte, o hospital informou que a idosa estava “em fim de vida” e não tinha “critérios para qualquer manobra invasiva de reanimação”.

O presidente do Conselho Diretivo Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros, Miguel Vasconcelos, admitiu que o hospital de Penafiel enfrenta uma situação “caótica” por não ter “capacidade com este pico de pandemia de gripe”.

“Situação caótica” na urgência de Penafiel pode ter contribuído para morte de idosa