A Área Metropolitana de Lisboa e o Governo assinam esta sexta-feira um contrato de financiamento de cerca de 600 mil euros para que mais de 70 bibliotecas públicas dos 18 municípios metropolitanos funcionem em rede até ao final do ano.

O contrato de financiamento, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a criação da Rede de Bibliotecas Públicas é assinado entre o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) na biblioteca da Póvoa da Galega, no concelho de Mafra.

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Segundo o secretário metropolitano Emanuel Costa, o acordo esta sexta-feira assinado permitirá financiar a aquisição do equipamento informático e a criação de uma plataforma metropolitana que trabalhará em rede com as cerca de 70 bibliotecas públicas, permitindo a requisição de livros pelos utilizadores.

A rede deverá estar preparada para funcionar em pleno até ao final do ano.

Na prática, um cidadão que resida na AML poderá usufruir dos serviços prestados por qualquer destas bibliotecas, independentemente da residência de origem.

“Ou seja, o cidadão que vive em Vila Franca de Xira pode fazer a requisição, de forma cómoda, através de uma plataforma que estará online, de uma publicação que está, por exemplo, numa biblioteca pública de Odivelas”, explicou.

O protocolo assinado esta sexta-feira surge na sequência de um grupo de trabalho constituído por responsáveis técnicos e políticos das bibliotecas da AML, que criou a rede metropolitana de bibliotecas públicas, com o objetivo de “melhorar o serviço prestado aos municípios e aos cidadãos”, contribuir “para a melhoria das competências de literacia das populações” e facilitar o desenvolvimento dos territórios dos 18 municípios da AML.

Na cerimónia de assinatura do protocolo de financiamento estarão esta sexta-feira presentes a presidente do conselho metropolitano, Carla Tavares, e a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.