Miguel Albuquerque disse esta quarta-feira estar “muito satisfeito” com a decisão de instrução criminal que se pronunciou pela libertação de Pedro Calado, Cristovão Correia e Avelino Farinha no caso de corrupção na Madeira.

Depois de conhecida a decisão esta quarta-feira, o Presidente do Governo Regional demissionário disse, numa breve declaração aos jornalistas na Madeira, que nunca duvidou da “lisura” do ex-autarca do Funchal e do “profissionalismo” dos empresários indiciados por suspeitas de corrupção.

Descrevendo os 21 dias de prisão preventiva a que os arguidos foram sujeitos “um sofrimento muito grande” para as famílias, Albuquerque enderçou-lhes “um abraço de solidariedade”. Sobre a sua própria demissão (Albuquerque também foi constituido arguído), o líder dos social-democratas madeirenses preferiu não responder se poderá repensar a sua posição. “Vamos ver. Temos tempo para pensar nisso”, disse, citado pela RTP.

O ex-autarca do Funchal Pedro Calado e os dois empresários detidos há três semanas no âmbito da investigação a suspeitas de corrupção na Madeira vão ficar hoje em liberdade, sob termo de identidade e residência, determinou o juiz de instrução.

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Segundo o despacho do juiz Jorge Bernardes de Melo, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, foi aplicada a medida cautelar menos gravosa ao ex-presidente do município Pedro Calado (PSD), bem como aos empresários Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, e Custódio Correia, principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia.

Na sexta-feira, o Ministério Público tinha pedido prisão preventiva, a medida mais gravosa, para os três arguidos.

Madeira. Pedro Calado e gestores do Grupo AFA e Socicorreia saem em liberdade e sem caução