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Colmeia de Matosinhos produz mais do que mel

Esta colmeia não está na Natureza, mas pretende melhorar o ecossistema. É um programa de inovação colaborativa e tem meio milhão de euros para apoiar o empreendedorismo e a transição energética.

Sabia que as abelhas vivem em sociedade? Dividem-se em três castas – rainha, operárias e zangões – mas as decisões do dia a dia são tomadas, em conjunto, por todas. A colmeia, além de ser um abrigo, é também uma forma de organização. Imagina-se a ser uma abelha? “Que pergunta disparatada!” – está, provavelmente, a pensar. Nós explicamos.

Esta Colmeia nasce em Matosinhos e pretende impulsionar o empreendedorismo e a transição energética. Trata-se de um programa de inovação colaborativa, lançado pela Galp em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, com a duração de três anos, que pretende envolver cidadãos e empresas. Com uma dotação total de meio milhão de euros, tem como objetivo financiar projetos que “posicionem Matosinhos como referência à escala internacional tanto na inovação social como na transição energética”.

Segundo Marta Pontes, vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos, a região está “muito bem posicionada” para receber este programa. Além de ser “a casa do primeiro unicórnio português”, Matosinhos “com apenas 62 quilómetros quadrados tem mais de 12 mil empresas presentes”, que geraram “mais de 1200 postos de trabalho no município” e “mobilizaram 9,4 milhões de euros em capital até 2019 ao alavancarem os seus projetos”. Quando comparada com o resto do país, a vereadora destaca a competitividade da região: “Temos um rácio de startups de 0,98, ou seja, quase uma startup por quilómetro quadrado”. O que, segundo a responsável do município, compara com “o rácio de 0,28 da área metropolitana do Porto, 0,33 de Lisboa e 0,02 a nível nacional”.

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O projeto Colmeia divide-se em duas iniciativas: o IN.COMUNIDADE – destinado a todas as pessoas que queiram participar – e o IN.STARTUP – direcionado, como o nome indica, para startups. Ambas as iniciativas pretendem estimular o empreendedorismo na região de Matosinhos, seja a nível individual ou coletivo.

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Através do IN.COMUNIDADE, os moradores locais poderão “desenvolver as suas ideias inovadoras, receber orientação especializada e ter acesso a recursos, know how e apoio para transformar ideias em realidade”.  De acordo com Ana Casaca, Diretora de Inovação da Galp, nesta iniciativa “cada um de nós pode apresentar as suas ideias de como melhorar o seu bairro, freguesia, município”. Trata-se de um “desafio exclusivo para pessoas que moram no concelho e que têm uma ideia de como podem apoiar o município a criar valor tanto a nível ambiental como social”. Neste programa, são atribuídos 12.500€ para o 1º prémio, 7.500€ para o 2º e 5.000€ para o 3º.

Já o IN.STARTUP pretende desafiar as empresas “a desenvolver e otimizar as suas propostas de valor para a comunidade, através de um projeto piloto que poderá ser financiado em 50.000€ para o 1º lugar, 15.000€ para o 2º lugar e 10.000€ para o 3º lugar”. Aqui – explica Ana Casaca – “todas as startups a nível mundial podem apresentar desafios concretos para apoiar o município”. Ou seja, a empresa “pode pertencer a qualquer geografia, de qualquer país, mas a solução tem de ser testada e desenvolvida no município” de Matosinhos.

Marta Pontes, vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos, confessa que tem como primeira expectativa “perceber o feedback, impacto e como as pessoas vão exercer a sua cidadania procurando soluções para o município”. Quanto às propostas de transição energética que pretendem encontrar através do programa Colmeia, a responsável da autarquia assume que tem “muita curiosidade em perceber as soluções encontradas para responder ao património”, como, por exemplo, “os moinhos e açudes ao longo de Leça” que – afirma – “já são um projeto-referência de sustentabilidade na região e na união dos municípios”. Na área de inovação social, a vereadora tem “a expectativa de como é que estes desafios podem responder às necessidades das IPSS e das populações mais desfavorecidas”. Marta Pontes admite ainda que gostaria de receber “projetos ligados à economia do mar”, uma vez que é uma área em que Matosinhos está “muito bem posicionado”.

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Para Ana Casaca, diretora de inovação da Galp, o programa Colmeia é uma “continuidade no caminho de inovação aberta” que a empresa tem vindo a desenvolver. E dá como exemplo a Galp Upcoming Energies, uma plataforma de inovação aberta lançada há 1 ano e 9 meses e que já apoia 53 startups: “Estas startups estão a testar e adaptar soluções com a Galp e com os nossos clientes e fornecedores. Queremos que o caminho seja feito de forma mais rápida, apoiando as startups a chegar ao mercado de forma sustentável, a conseguir valor sustentado para a economia do país e emprego qualificado”.

Tendo em conta o momento que a economia nacional e internacional atravessam, Marta Pontes, vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos, salienta que “no 1º trimestre, o investimento em capital de risco na Europa desceu em média 66%”. Por isso, salienta que o programa Colmeia “é uma oportunidade para financiar as ideias e os projetos” e deixa o desafio a “todos os que trabalham na área da inovação” para participarem.

Se quer fazer parte desta Colmeia, não perca tempo. As candidaturas para o IN.COMUNIDADE estão abertas até ao dia 12 de Setembro e para o IN.STARTUP até ao dia 27 de setembro. Para além de receberem os prémios, os três vencedores do IN.COMUNIDADE poderão ainda juntar-se,  mais tarde,  ao IN.STARTUP e competir com as sete empresas escolhidas para os prémios finais.

O programa Colmeia foi criado em conjunto com a imatch, um coletivo de inovação, e conta com o apoio do Yunus Social Innovation Center da Católica Lisbon, a Galp Upcoming Energies e a Fundação Galp.

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