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Edin Terzic teve uma das tardes mais estranhas no B. Dortmund em maio de 2023, quando chorou pela perda do título mas aplaudiu a dedicação dos adeptos. Um ano depois, está na final da Champions
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Edin Terzic teve uma das tardes mais estranhas no B. Dortmund em maio de 2023, quando chorou pela perda do título mas aplaudiu a dedicação dos adeptos. Um ano depois, está na final da Champions

Alexandre Simoes

Edin Terzic teve uma das tardes mais estranhas no B. Dortmund em maio de 2023, quando chorou pela perda do título mas aplaudiu a dedicação dos adeptos. Um ano depois, está na final da Champions

Alexandre Simoes

Da bancada em 2013 ao banco em 2024: Edin Terzic, o treinador adepto que quer reescrever a história do B. Dortmund em Wembley

Perdeu familiares na guerra da Jugoslávia, jogou em clubes modestos até chegar à formação do B. Dortmund, saiu para crescer. Quem é Edin Terzic, técnico que viveu o inferno para sonhar com o paraíso.

No final daquele jogo frente ao Mainz com casa cheia, ninguém precisava nem de jogadores, nem de técnicos, nem de dirigentes. De um momento de solidão, sim. De um psicólogo, muito provavelmente. De tudo o resto, não. Nada. A depender apenas de si para quebrar uma década de hegemonia total do Bayern na Bundesliga, o B. Dortmund necessitava somente de marcar mais um golo do que o adversário num Westfalenstadion em modo de festa antecipada para ser campeão. Ao intervalo, entre um lance para empate anulado, perdia por 2-0. A dez minutos do final, mesmo em desvantagem por 2-1, era virtualmente primeiro classificado porque os bávaros tinham consentido a igualdade diante do Colónia. Aos 89′, tudo mudou. Musiala fez o 2-1 para a formação de Munique, Süle empatou em Dortmund aos 90+6′ e o título voltou a fugir de forma cruel.

Em qualquer outro clube, ainda para mais um clube que tinha a sua principal estrela de saída, todo o drama significaria um fim de ciclo. Se nem assim o título chegava, como era possível sonhar com algo mais? Contas feitas, e mercado à parte, tudo continuou na mesma. E foi assim que se começou a escrever uma das histórias mais improváveis do passado recente no plano europeu com um narrador que encarna sobretudo o conceito do “treinador adepto”. Há exatamente 13 anos, Edin Terzic chegava a Wembley no autocarro dos adeptos fazendo parte da estrutura de scouting do clube do coração; agora, vai à frente do autocarro da equipa como o treinador principal do clube do coração. Mas como foi esse trajeto da bancada ao banco numa final da Liga dos Campeões como aquela que terá este sábado frente ao todo poderoso Real Madrid de Jude Bellingham?

A proximidade de Menden, onde nasceu, a Dortmund, numa distância de não mais do que 40 quilómetros, ajudou a essa paixão ao BVB. Aliás, se a paixão pelos schwarzgelben vinha de pequeno, a glória do clube na adolescência, nomeadamente o bicampeonato alemão de 1995 e 1996, a Liga dos Campeões de 1997 com o português Paulo Sousa como uma das figuras e a Taça Intercontinental de 1997 consolidaram essa ligação ao clube. No entanto, Terzic, que como jogador não passaria de clubes semi-profissionais, tinha outras coisas com que se preocupar. Mais pessoais, mais complicadas, não suficientes para lhe roubar os sonhos.

Edin Terzic passou pela formação do B. Dortmund, foi adjunto, entrou como interino e assumiu o papel de técnico principal em 2022

“Tenho um pai da Bósnia e uma mãe da Croácia, falávamos jugoslavo em casa”, revelou o treinador que tem cidadania alemã e croata (embora continue a dizer que a sua nacionalidade é o futebol) e cujo irmão, Alen, também trabalhou no departamento de scouting e chegou a ser técnico interino da equipa B do B. Dortmund. Filho de um casal de classe média de gastarbeiter (termo que era utilizado para pessoas de fora que vinham para o país trabalhar), Edin Terzic viu-se obrigado a partilhar o quarto com familiares que foram fugindo da guerra da Jugoslávia. Nem todos conseguiram: um dos tios foi morto, os primos foram feitos prisioneiros de guerra. “Ouvíamos as transmissões da rádio horas sem fim nessa altura, era a única maneira que tínhamos para ir sabendo o que se passava. Em parte, acabei por viver a experiência de tudo o que a guerra fez àquelas pessoas. Deixámos também de ir de férias à terra dos meus pais”, contou em entrevista.

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Foi nesse momento que a parte alemã acabou por prevalecer na vida de Terzic, que estava completamente integrado com a vida no país. Hoje define-se como uma pessoa que pensa em alemão e segue à risca todas as características germânicas de disciplina e pontualidade mas que mantém o coração quente e emocional de uma pessoa balcânica. Podia ser uma mistura explosiva, acabou por ser um dos principais segredos em todo o percurso que foi tendo na vida e no futebol, onde ganhou uma Taça da Westfalia em 2006 quando jogava no SC Westfalia Herne. Também jogou no FC Iserlohn 46/49, no SG Wattenscheid 09 e no BV Cloppenburg, consta que marcou quase 200 golos no quarto escalão germânico, mas era sobretudo um avançado com mais cabeça para pensar o jogo do que para fazer a diferença na área. Foi aí que entrou o B. Dortmund.

Após acabar o secundário, Terzic inscreveu-se na Universidade Ruhr-Bochum para fazer o curso de Ciências do Desporto. Aí, começou a trabalhar nas camadas jovens do B. Dortmund, sendo mais tarde chamado por um dos melhores amigos que fez no futebol, Hannes Wolf (que nos últimos anos esteve na formação da Alemanha, nos Sub-19 e nos Sub-20), para adjunto da equipa Sub-19. Só nessa fase o então avançado foi deixando de jogar futebol, tendo em conta que passava a contar com mais uma ajuda financeira para poder estudar e pagar as contas. “Vim ao estádio pela primeira vez quando tinha nove anos, estive na formação mas nunca sonhei estar nesta posição. Acordar e pensar nisso é qualquer coisa especial”, realçou.

Nesse período entre 2010 e 2013, Terzic tomou contacto com um dos seus grandes mentores: Jürgen Klopp. O até agora treinador do Liverpool, que entre 2008 e 2015 ganhou dois Campeonatos, uma Taça e duas Supertaças além de ter alcançado a tal final da Liga dos Campeões frente ao Bayern em 2013. Quando estava a tirar o nível A da UEFA, Terzic conheceu também Sven Mislintat, chefe do departamento de scouting e observação do B. Dortmund. Ou seja, além do trabalho técnico de campo com equipas da formação, teve a oportunidade de trabalhar como observador e analista para o conjunto principal, algo que lhe encheu as medidas. Gostava do que fazia, vivia para o que fazia. Em paralelo, queria fazer ainda mais pela vida por ser uma vivência de que gostava cada vez mais. Essa vontade de ir mais longe, com uma dose de descaramento à mistura, fez com que entregasse por via de terceiros um relatório a Slaven Bilic, selecionador da Croácia, sobre a Rep. Irlanda, primeiro adversário no Europeu de 2012. Aos 29 anos, o futuro estava a mudar.

"Vim ao estádio pela primeira vez quando tinha nove anos, estive na formação mas nunca sonhei estar nesta posição. Acordar e pensar nisso é qualquer coisa especial."
Edin Terzic, treinador do B. Dortmund

“Apesar de tudo, essa final de 2013 da Champions é a razão pessoal pela qual tudo aconteceu e estou aqui”, recordou esta semana o técnico sobre o regresso à decisão europeia 13 anos depois mas com pontos comuns como Mats Hummels e Marco Reus, que são agora seus jogadores, Nuri Sahin (de quem se diz ser uma questão de tempo até assumir um projeto como técnico principal) e Sven Bender, atuais adjuntos. “Mais uma vez, tudo o que vivi naquele dia em que fui no autocarro dos adeptos para Wembley marcou-me”, frisou.

Na altura em que Terzic, poucas semanas depois dessa final, aceitou assumir como técnico principal a equipa Sub-16 do B. Dortmund, teve o primeiro desafio pela frente: uma escolha. De um lado esse secreto desejo de continuar a subir degraus no seu clube de sempre com essa vantagem de ter no topo da cadeia uma espécie de guia espiritual chamado Jürgen Klopp. Do outro, a possibilidade de ser adjunto de Bilic no novo desafio que acabara de aceitar nos turcos do Besiktas. O comboio do croata já tinha passado uma vez quando ainda estava no Lokomotiv Moscovo. Aí, Terzic não aceitou. Agora, ou aceitava ou um segundo “não” era um não definitivo. Achou que estava na altura de sair da sua zona de conforto, saiu e ganhou outra vida.

Bilic, que como jogador era aquele central meio louco que os adeptos adoram e os adversários tendem a não gostar nada (odiar era impossível porque a sua maneira de ser é demasiado engraçada para isso), não tem uma carreira de títulos como treinador mas mostra um trajeto de projetos. Como qualquer profissional, o croata quer ganhar mas, na sua ótica, as vitórias não se resumem apenas a troféus. Terzic, por exemplo, foi uma das suas maiores conquistas e foi por isso que, primeiro no Besiktas até 2015 e depois no West Ham até novembro de 2017, deu espaço para o jovem técnico de Menden crescer sendo muito mais do que um mero adjunto. Muito inspirado pelo croata, Edin Terzic chegou a dirigir palestras à equipa, deu aulas teóricas como se fosse número 1 e cresceu num ambiente de Premier com alguns dos melhores técnicos.

Edin Terzic liderou palestras e deu sessões táticas como adjunto no Besiktas e no West Ham sendo número 2 de Slaven Bilic

Arfa Griffiths

“Podes estudar durante anos, podes ouvir muitas conversas e fazer tudo para ter os teus diplomas, mas tudo muda quando chegas e estás perante 25 egos de vários países diferentes. Isso não se ensina, tem de ser vivido. Só mesmo vivendo. É por isso que estou incrivelmente grato pela possibilidade de ter essa experiência em culturas diferentes. Quanta informação é que passa quando se pensa em alemão, se fala com o resto da equipa técnica em croata e se expressa em inglês aos jogadores tendo um tradutor turco? Será o suficiente para passar as coisas que queremos ou devemos replicar todos os movimentos pedidos em treino, mostrar isso no painel de táticas, fazer um vídeo ou criar alguma animação? O Slaven [Bilic] deixou-me falar nas reuniões com o plantel e cheguei até a ser o ghostwriter dele numa ou outra entrevista”, contou.

Após a saída do West Ham, a ligação chegou ao fim e Terzic quis ir estudar mais, inscrevendo-se em mais um curso UEFA organizado pela Federação Inglesa de Futebol ao longo de 18 meses em Inglaterra onde contou com companheiros como Graham Potter, antigo técnico do Brighton e do Chelsea, Nicky Butt ou Nemanja Vidic, antigos internacionais com passagem pelo Manchester United. Havendo essa possibilidade, também o B. Dortmund entrou em cena para recuperar alguém que estava destinado a voltar quando saiu, convidando o técnico para ser adjunto de Lucien Favre, que acabara de ser contratado depois de uma época de 2017/18 que começou com Peter Bosz, acabou com Peter Stöger e não deu continuidade ao bom que Thomas Tuchel tinha feito nos dois anos anteriores de uma era pós-Klopp que manteve os schwarzgelben no topo.

"Podes estudar durante anos, podes ouvir muitas conversas e fazer tudo para ter os teus diplomas, mas tudo muda quando chegas e estás perante 25 egos de vários países diferentes. Isso não se ensina, tem de ser vivido. Só mesmo vivendo."
Edin Terzic, treinador do B. Dortmund (quando era adjunto de Slaven Bilic, no Besiktas e no West Ham)

A primeira temporada foi “normal”, com a passagem aos oitavos da Champions e mais um segundo lugar na Bundesliga, a segunda repetiu os resultados acrescentando a conquista da Supertaça diante do Bayern. Já a terceira, em 2020/21, teve a saída de Favre em dezembro para a subida de Terzic pela primeira vez a técnico principal do B. Dortmund até ao final da temporada como interino. Porquê? Hans-Joachim Watzke, Michael Zorc e Matthias Sammer, os três nomes que funcionam como uma espécie de think-tank do clube quando chegam as decisões de fundo, entendiam que a equipa necessitava mais da parte motivacional e de ligação ao grupos de Terzic do que da vertente mais tática e filosófica de Favre. Correu bem. Demasiado bem.

O B. Dortmund acabou a época de 2020/21 em terceiro da Bundesliga, chegou aos quartos da Champions e ainda conquistou a Taça da Alemanha com uma goleada diante do RB Leipzig. Com isto, uma renovação de contrato era quase inevitável. Problema? O acordo com Marco Rose, que estava no B. Mönchengladbach, já estava assinado e não permitia recuos, sendo que Terzic não podia voltar a adjunto nem existia forma de regressar às camadas jovens. Como fazer com que ficasse ligado ao clube? Criando um novo cargo de diretor técnico que mais não era do que um período de estágio até descer à posição que ocupa até hoje.

Empate com o Mainz na última jornada impediu B. Dortmund de ser campeão. Um ano depois, equipa chegou à final da Champions

DeFodi Images via Getty Images

Depois de potenciar jogadores como Erling Haaland, Jadon Sancho ou Jude Bellingham e de criar mais uma vez uma identidade de jogo que entroncava muito naquilo que é a cultura do clube recriada com Jürgen Klopp depois da era dourada de Ottmar Hitzfeld nos anos 90, faltava dar o salto. Um salto que, com todas as condições para isso, ficou mais uma vez adiado com o frustrante empate caseiro com o Mainz na última jornada da Bundesliga numa época com um sem número de contratempos a começar logo pelo problema oncológico de Sebastian Haller, sucessor de Haaland no ataque. Chegar ali era o mais complicado, sair dali passava a ser quase impossível. Aconteceu. E tudo o que foi aprendendo serviu para superar a deceção.

“Tudo parece vazio, tudo parece injusto quando se olha para o que vivemos nos últimos dez meses e para o que aconteceu hoje. Estamos muito tristes por termos perdido a oportunidade. Ficámos a um golo de vencer o título mais uma vez. Tentámos de tudo até ao final. É extremamente doloroso, não tivemos o final feliz que merecíamos esta temporada. Mas não importa o quão grande é a dor de hoje, vai ser a nossa motivação para o futuro. Um dia seremos recompensados”, referiu entre lágrimas após o encontro com o Mainz.

"Tudo parece vazio, tudo parece injusto quando se olha para o que vivemos nos últimos dez meses e para o que aconteceu hoje. É extremamente doloroso, não tivemos o final feliz que merecíamos esta temporada. Mas não importa o quão grande é a dor de hoje, vai ser a nossa motivação para o futuro. Um dia seremos recompensados."
Edin Terzic, treinador do B. Dortmund (após o empate com o Mainz que impediu o título de campeão em 2023)

Apesar dessa igualdade com sabor a maior derrota da história e até mesmo entre uma temporada que deixou a desejar na Bundesliga com um quinto lugar marcado pela irregularidade de quem era capaz de fazer o bom, o mau e o péssimo apenas num encontro, Terzic continua a ser popular junto da Yellow Wall, aquela enorme parede amarela e preta atrás de uma das balizas do Westfalenstadion. Porque tem um estilo pop star que lhe permite proximidade e empatia dentro e fora do balneário, porque tem um futebol simples mas que se pode tornar complexo para os adversários, porque tem uma especial predileção em apostar em jogadores jovens. Sobretudo, porque Terzic não é somente o treinador da equipa – é um adepto como tantos outros.

“Nunca iremos recusar alguém por ser um bom futebolista mas uma coisa que não queremos que aconteça é ter muitos jogadores parecidos para as mesmas posições. Como treinador, aquilo que mais gosto é a parte da variedade e da flexibilidade, não só em termos táticos mas também no perfil dos jogadores que temos para seremos capazes de reagir a tudo o que aconteça num jogo. Às vezes é muito mais importante termos alguém que seja muito bom com a bola e que jogue em espaços mais reduzidos mantendo a bola alguns segundos, outras vezes necessitamos de alguém mais vertical, que não corra apenas para o espaço mas que o faça com bola. É a variedade de perfis que confere respostas a quaisquer problemas”, analisou. “Dizem que futebol é uma coisa muito complexa quando na verdade há três formas de jogar com bola”, acrescentou.

13 anos depois de ter estado em Wembley como adepto, Edin Terzic vai dirigir o B. Dortmund no banco na final da Champions

“Bem, nunca vi uma sala tão cheia… É assim que se sente também que a final está a chegar. Era isto que nós queríamos, é isto que vamos viver. Queremos muito ganhar este troféu, quem teve oportunidade de ver o treino percebeu como estamos entusiasmados. O que mudou? Nunca estive numa conferência cinco dias antes da final, o resto é tudo igual. Ah, também não costumo ter tantos dias para preparar um jogo, o que é bom. A mentalidade, essa, é a mesma e tudo o que fizemos nas últimas três semanas foi a pensar neste dia 1 de junho. Real não perde uma final há 40 anos? Bom, é a minha idade… Mas se queres conquistar a Liga dos Campeões, tens de ganhar aos campeões. É o que vamos tentar fazer”, destacou antes do jogo.

Com um plantel que perdeu Bellingham, Raphael Guerreiro ou Dahoud mas ganhou Nmecha, Sabitzer, Niklas Füllkrug e os emprestados Jadon Sancho e Maatsen, o B. Dortmund está pela terceira vez na final da Champions. Já ganhou à Juventus em 1997 por 3-1, já perdeu diante do Bayern em 2013 por 2-1, sabe que parte mais atrás do que nunca num plano teórico frente ao todo poderoso Real Madrid de Carlo Ancelotti. Entre tudo isso, sobra duas certezas: Edin Terzic vai ficar na próxima temporada qualquer que seja o resultado e vai continuar a ser o adepto ferrenho como sempre foi descendo das bancadas para o banco.

 
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