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Diogo Lopes/Observador

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Renovado e com o chef Nuno Mendes nos restaurantes: vai abrir o novo Bairro Alto Hotel

Depois de quase dois anos de extensas obras de remodelação e ampliação, o boutique hotel cresceu, recrutou o chef Nuno Mendes e é uma das maiores novidades do ano na capital. Conheça-o ao pormenor.

Sim, o famoso rooftop do Bairro Alto Hotel continua a existir — até está mais arranjado e renovado, quase parece maior. Agora que já tirámos da frente a maior inquietude de todos os que conheciam esta unidade hoteleira lisboeta na sua forma original podemos dizer que o boutique hotel do Largo Camões irá abrir portas oficialmente já este sábado, dia 19 de outubro, depois de quase dois anos (um ano e oito meses, ao certo) de grandes obras de expansão e remodelação.

Aquela que será seguramente uma das maiores e mais antecipadas aberturas de 2019 está aí e vai já ser possível conhecer por dentro e por fora tudo aquilo que compõe esta unidade hoteleira que agora ocupa um quarteirão inteiro no coração da Baixa lisboeta. As novidades são muitas — dos duches sensoriais às cortinas automáticas — mas não há dúvida que as maiores são todas de comer. No final de 2018 surgiu o anuncio de que o prestigiado chef Nuno Mendes, português radicado em Londres há vários anos e que há uma semana ganhou uma estrela Michelin no seu espaço londrino “Mãos, iria ser o líder gastronómico desta segunda vida do Bairro Alto Hotel (BAH) e que este viria a ter cinco novos espaços de restauração. A notícia fez alarido, a expectativa subiu ainda mais e por aquilo que já deu para perceber Lisboa ganhou um novo polo de excelência para tudo o que seja comes e bebes.

A partir de amanhã esta novidade passa a estar totalmente aberta ao público (com uma ou outra exceção, mas já lá vamos) e isso é motivo suficiente para se fazer um apanhado de tudo o que mudou neste quarteirão lisboeta.

O prato de pepino e batatas do BAHR e um pormenor da nova de coração do Bairro Alto Hotel. ©Diogo Lopes/Observador

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Devolver um quarteirão à cidade de Lisboa

“Queríamos devolver à cidade de Lisboa todo este quarteirão que estava completamente devoluto”, diz ao Observador João Prista Von Bonhorst, o diretor-geral deste BAH. Sentado com uma das melhores vistas da cidade nas suas costas, o português que regressou a Portugal em 2018 depois de vários anos a trabalhar na Suíça, no Hotel Beau-Rivage, explica que esta vontade foi a base para o renascimento, nunca esquecendo, “obviamente”, a preocupação com a rentabilidade. Recuperar um quarteirão inteiro seria quase como dar uma prenda à cidade mas não havia como ignorar os hóspedes, daí também haver sempre a intenção de aproveitar a mudança para “aceder àquilo que iam sendo os pedidos dos clientes e dos mercados [trabalham principalmente com o norte-americano, brasileiro, e América Latina, só depois surgem então os europeus. O australiano parece também estar a evoluir bastante bem]”.

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Ou seja, como o cliente tipo deste espaço é alguém que passa em média três noites aqui alojado e muitas vezes a passagem pela capital fazia “parte de um roteiro maior”, era sempre preciso trazer alguma bagagem. “Os nossos  hóspedes precisavam de quartos maiores, de zonas mais amplas”, conta João. O que aconteceu então foi que os antigos 4500 metros quadrados do hotel passaram para 9 mil com a compra dos três edifícios que compunham o quarteirão inteiro. “Quem não souber dirá que se tínhamos antigamente 55 quartos passámos a ter 110, mas não, passámos só para 87”, afirma João. Preferiram não aumentar em demasia o número de unidades disponíveis mas sim ampliar e privilegiar o que já tinham.

No total houve então um “investimento que ronda os 30 milhões de euros” e que se distribui não só pelo processo de compra dos três edifícios virados para o Largo Barão Quintela como também por tudo o que esteve relacionado com a reconversão e remodelação do projeto como um todo. Foram obras profundas que, precisamente por causa disso, forçaram este Bairro Alto Hotel a encerrar durante quase dois anos: “O hotel fechou em outubro de 2017 mas o processo começou antes disso, já em fevereiro”, revela João. Agora, finalmente, já está aberto.

Pormenor de um dos quartos novos do hotel. ©Diogo Lopes/Observador

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Dormir com estilo

À primeira vista, quem conhecer a encarnação original do Bairro Alto Hotel não estranhará muito aquilo que agora vai encontrar no momento de entrada no espaço: a estrutura mantém-se parecida, o pequeno elevador continua logo à frente de quem atravessa as portas principais mas as diferenças começam a aparecer ao olharmos à nossa volta com mais atenção. A zona de balcões de check-in aumentou, assumiu todo espaço que costumava estar reservado ao restaurante Flores do Bairro e surge nessa área também um outro elevador (o primeiro, mais antigo, fica praticamente reservado apenas para hóspedes, enquanto este outro permite que qualquer pessoa possa ter acesso ao novo restaurante e bar BAHR, por exemplo). Predominam os tons de branco e verde profundo, há pedra polida e madeira encerada ao ponto de parecer caramelo.

Seguindo pela esquerda cruzamo-nos com outra grande alteração ao ver que no antigo Café-bar BA que antigamente morava nessa esquina deu lugar à Pastelaria, um dos novos espaços de restauração também coordenado pelo chef Nuno Mendes. Trata-se de uma reestruturação quase total desta área em específico que culmina numa divisão de pé direito gigantesco, de janelas enormes viradas para a cidade e vários pormenores de madeira “caramelizada” que dão uma elegância especial. A zona de Mezzanine que outrora existia também se mantém mas está de cara lavada. Os painéis de madeira que a envolvem brilham e fazem-nos sentir aconchegados entre diversos pontos de luz amarelada, uma mistura de pormenores meio étnicos, tecidos aveludados de várias cores, mesas com tampo em mosaico e livros, muitos livros — pormenor interessante que está presente em todo o hotel, até nos quartos encontramos obras referentes a Lisboa e à sua história. Este Mezzanine também é uma zona de restauração com um conceito próprio e funciona em registo all day dining, ou seja, vai ser possível comer aqui a qualquer hora do dia.

Tudo isto é só um pequeno aperitivo das mudanças que aqui ocorreram e que tiveram três protagonistas principais. Primeiro há o incontornável Eduardo Souto Mora, o prestigiado arquiteto Pritzker português que assinou todo o projeto de ampliação e remodelação; depois temos o Atelier Bastir, nome da dupla José Pedro Vieira e Diogo Rosa Lã que ficou encarregue de toda a decoração do hotel, dos quartos às áreas comuns com exceção do BAHR. É neste espaço de restauração principal que encontramos a terceira personagem desta história, outra dupla criativa formada por Juan Carmona e André Ribeiro (assinam como The Studio) que tem cartas dada nas áreas de direção criativa e artística. Foram eles que idealizara toda a decoração do restaurante estrela do chef Nuno Mendes.

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Neste momento, então, temos duas grande áreas neste Bairro Alto Hotel, o edifício Chiado e o edifício Tejo. O primeiro corresponde ao edifício original, aquele que inaugurou em 2005 e cedo se tornou figura importante por ser um dos primeiros boutique hotels do país. O segundo corresponde ao novo bloco criado pelos três edifícios adicionados e que completam o quarteirão. Já percebemos que mais metros quadrados não representaram um aumento descarado de quartos  mas houve o cuidado de juntar novas valências como o wellness & fitness center, por exemplo, que é feito em parceria com a marca de cosmética Susanne Kaufmann e tem opções como massagens, sauna, ginásio e até aquilo a que chamam de duche sensorial, uma espécie de banho com vários jatos de água, luzes e outros pormenores que ficam para o leitor descobrir aquando de uma visita (para não estragar a surpresa). Também foram adicionadas quatro salas de reunião com uma capacidade total de 140 pessoas.

Para concluir resta salientar que no meio disto tudo passaram a existir 170 camas fixas, distribuídas por 4 quartos individuais, 65 duplos e 22 suites. De um modo geral todas elas são decoradas com cores vivas e frescas – azuis claros, verdes, vermelhos ou azuis mais profundos —  que ganham texturas e contraste com os tecidos suaves dos sofás, toalhas, tapetes e colchas. Não esquecer as camas enormes, o menu de almofadas (existem umas 5 alternativas à disposição), as colunas bluetooth e as cortinas automáticas que funcionam com o premir de um botão. É precisamente no que toca a premir botões que a situação fica menos cómoda: são imensos (ainda mais do que o normal), têm funcionalidades muito específicas e nem sempre é claro perceber qual é que faz o quê, por muito que nos expliquem todas as funções quando chegamos e nos apresentam o quarto. Felizmente o problema está ser a colmatado e em breve haverá sinalética útil para que não tenha sempre de acender uma luz ou calar a televisão quando tudo o que pretendia era abrir as cortinas. Resta referir que o preço por noite (esse referencial sempre tão variável) pode começar nos 315€ mas uma suite de assinatura, o modelo mais luxuoso do hotel, pode ficar acima dos 1400€ diários.

Este é o espaço onde muito em breve irá morar A Pastelaria, um dos novos espaços gastronómicos do hotel. ©Diogo Lopes/Observador

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Ainda dentro dos (poucos) pontos menos positivos deste BAH 2.0 temos a própria circulação dentro do hotel que por vezes se torna um tanto quanto labiríntica. O processo de unir quatro edifícios e torná-los totalmente conectados é desafiante, mais ainda quando se tratam de espaços com muito mais de um século. Isso compreende-se perfeitamente e é certo que quem lá passar alguns dias acaba por aprender a orientar-se, mesmo assim, quem estiver em passagem mais curta pode preparar-se para percorrer muitos corredores e dar e umas quantas curvas no sentido errado.

Boémia, simples, saborosa e portuguesa – a comida que brilha

É muito provável que em nenhuma outra altura se tenha falado tanto do chef Nuno Mendes como agora. O português que calcorreou cozinhas do mundo inteiro, da Ásia aos EUA, que vive há vários anos em Londres, que por lá até já chegou a ter uma estrela Michlein (o único lusitano a conseguir fazê-lo) e é um nome respeitado internacionalmente foi redescoberto, de certa forma, pelo grande público e isso deve-se muito à parceria que celebrou com este Bairro Alto Hotel que o escolheu como coordenador máximo de tudo o que tenha a ver com comidas e bebidas. A seu cargo ficou entregue a gestão criativa e operacional de tudo o que acontece entre pratos e talheres, nomeadamente o restaurante BAHR, a Pastelaria, o Mezzanine, o rooftop e 18.68. Apesar das diferenças entre os espaços de comida, simplicidade, criatividade e sabores intensos são fio do trabalho do chef Nuno e também, claro, do seu braço direito neste projeto, o chef Bruno Rocha, que já estava no BAH antigo e aqui se mantém na posição de chef executivo.

O famoso terraço e alguns pormenores da sua nova versão. ©Diogo Lopes/Observador

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Com esta aventura Nuno Mendes regressa ao seu país do coração e de B.I. (se bem que em part-time, quase, já que mantém os seus projetos e domicílio mais fixo em Londres, visitando a capital portuguesa de mês em mês) para abrir o primeiro restaurante na terra natal, pormenor curioso tendo em conta que falamos de alguém com várias décadas de carreira. Como sobre ele já falámos muito vale a pena virarmo-nos então para aquilo que está agora aqui a fazer. Começamos pelo BAHR, a “estrela” principal das comidas no Bairro Alto Hotel.

“É suposto ser uma alusão ao lado mais boémio do Bairro Alto”, conta Nuno Mendes explicando o mural que decora a entrada do luminoso BAHR. O projeto mostra uma construção artística, assinada pelos tais The Studio, onde se destaca a navalha ponta-em-mola, o enorme copo e garrafa que verte “vinho” e o cachimbo de ópio. “O hotel já incorpora muito da classe e sofisticação do Chiado, aqui quisemos ser mais arrojados e apostar no lado boémio desta zona e a sua famosa vida noturna”, continua a explicar sempre de sorriso na cara, meio escondido pela farfalhuda barba grisalha. À semelhança do chef Bruno, que se apresenta logo depois, veste uma camisa verde tropa, calças escuras, ténis e um avental branco. Não há jalecas nem toque blanche, aqueles clássicos chapéus altos brancos de cozinheiro. Reina a descontração.

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A primeira parte do restaurante é o enorme balcão/zona de bar onde não só se pode comer como também pedir os cocktails da bartender Inês Barata, a responsável pela mixologia do hotel que trabalha muito com fermentados, clássicos reinventados e até com cocktails engarrafados, aqueles que tanto pode encontrar no minibar do quarto como no famoso rooftop que ainda existe, como se dizia há umas linhas… mas passa a ser reservado a hóspedes. A notícia pode soar dura para os que ansiavam o regresso mas nada há a temer: à frente do balcão deste BAHR estão as portas de acesso a um novo terraço que é maior que o seu irmão mais velho, tem quase a mesma vista e é aberto a todos durante quase todo o dia. Neste bonito poiso virado para o Tejo moram várias mesas, quase 40 lugares. É um dos pontos altos desta parte do hotel mas a sala interior também não fica atrás. Cores claras, madeiras, cerâmicas, pele e um ou outro apontamento metálico dominam o aspeto desta outra divisão onde cabem outras 40 pessoas, mais coisa menos coisa, e a enorme cozinha aberta que tem um portentoso balcão em pedra branca a servir de zona de empratamento. Parece o cenário de uma série norte-americana.

“Há uma altura, quando o sol se começa a pôr, que a cor da paisagem fica uma coisa linda, tens de ver!”, comentou o chef Nuno.  Confirma-se: por volta das 19 horas todo cenário fica num misto de azul escuro e dourado e isto é o melhor aperitivo que se podia pedir. Quer dizer, mais ou menos. Seria caso a dupla Nuno & Bruno não tivesse inventado uma entrada chamada “tosta de percebes fumados” (8€), uma gulodice indescritível que toda a gente devia provar antes de morrer. Este é apenas um prato da carta concisa que se divide em cinco categorias: snacks, entradas, os principais, ao lado e sobremesas.

O prato de presa de porco alentejano com bivalves e puré de ervas e um pormenor da sala de refeições do BAHR. ©Diogo Lopes/Observador

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Todo o receituário é um exemplo perfeito daquilo que a chamada bistronomie devia ser — simples, criativo e cheio de sabor — e revela um cuidado grande ao enaltecer misturas com poucos hidratos, muitos vegetais (sempre sazonais), quase nenhum açúcar e porções de proteína mais pequenas (sempre com o peixe a ter mais destaque que a carne). Encontramos sugestões como o robalo de mar com canja de nabos (€30), a presa de porco preto Alentejano com puré de ervas e bivalves (24€), o pepino grelhado com caldo de alhada e batata da terra (10€), o salmonete da costa com caldo de pimentos assados ou até a curiosa lula grelhada com feijão verde, grelos e algas (17€). “Este prato tem uma história engraçada!”, conta o chef Bruno referindo-se a esta lula. Segundo o próprio, durante os vários meses de testes e conversas com Nuno Mendes e a restante equipa, a dupla de cozinheiros quase que acampava todos os dias numa pequena tasca perto hotel. “Tínhamos uma mesa sempre reservada para nós, íamos lá todos os dias!”, explica. De todos os pratos que iam comendo por lá um deles, as lulas com grelos e feijão verde, rapidamente ficou na retina e foi escolhida tantas vezes que os dois decidiram criar um prato inspirado nestes sabores.

Na categoria dos doces, que muito devem à chef pasteleira Maria Ramos, destacam-se sobremesas com pouco açúcar e de sabor apurado como a combinação de gelado de maçã com creme de miso e bolo de centeio e funcho (9€; “Usa quase todos os ingredientes que tinha num prato salgado no Chiltern Firehouse, só falta o tamboril”, conta Nuno Mendes), a farófia com folha de limoeiro e gema de ovo curada (8€) ou a surpreendente batata-doce sorbet e azeite “Olmais” (7€). Nos vinhos temos uma carta bastante completa, quase toda com referências nacionais (algumas estrangeiras também) e sempre na onda dos vinhos naturais ou biodinâmicos.

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No Mezzanine, por exemplo, (que foi o primeiro a estar “aberto” só para os hóspedes), temos toda uma outra carta, mais curta, também ela virada para um estilo de comida mais ligeiro, de tal forma que só existem dois pratos com proteína: a sanduíche aberta de salmão gravlax com beterraba, funcho, morangos e pepino (14€) e a de pastrami de vaca com rábano picante, limão, nozes e pickle de cebola (16€). As tais alternativas mais “vegetais” passam, por exemplo, pelo irreverente “folhagens, vegetais e humus de ervilha” (7,5€) e a saborosa combinação de brotos de couve-flor assada com coentrada e limão (13,5€).

A ideia para este espaço é que ele vá mudando ao longo do dia, com as luzes a baixar com o avançar da hora e o volume da música a ir no sentido inverso. Há cocktails, claro está, e muito espaço para esta zona se tornar numa boa alternativa para beber um copo de forma tranquila antes ou depois do jantar. É nesta zona que durante a manhã será servido o buffet de pequeno-almoço (opção que ainda não está operacional) mas o café da manhã não se restringe a esta área. Na varanda do BAHR encontram-se opções exclusivamente à carta ode não faltam os clássicos (e imperdíveis!) ovos benedict, a tosta de abacate picante com ovos escalfados ou as suaves panquecas servidas com maple syrup e natas batidas.

Da esquerda para a direita: Bruno Rocha,o chef executivo; Maria Ramos, a chef pasteleira; e Nuno Mendes o diretor criativo do departamento de 'food & beverage' do hotel. ©Diogo Lopes/Observador

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Contando ainda com o serviço no rooftop antigo, que tem uma carta muito semelhante à do Mezzanine mas com mais opções no capítulo das sopas e das saladas, por exemplo, são estas as novidades do BAH que já podemos devorar — não esquecer também que até o conteúdo do minibar foi escolhido por Nuno e dá destaque a comida de conforto, “aquela que dá vontade de comer quando chegamos a casa já muito tarde”, onde encontramos referências como o seu ramen instantâneo favorito, Kit-Kat de matcha vindo diretamente do Japão e outras gulodices.

As opções já são muitas mas ainda há pelo menos mais duas que ainda não estão prontas. Uma delas é a Pastelaria, esse recanto virado para a rua que quer encher Lisboa de bolos, muitos bolos, todos eles de fabrico próprio e com um twist. Falamos da bola de Berlim de batata doce (3€), o pão de ló com azeite e flor-de-sal (4€) ou o irresistível jesuíta ( 4€). Também vão haver salgados, como o folhado de caril de vaca (4€) ou o folhado de cebola caramelizada e queijo da ilha (3€) mas, mesmo assim, sempre é mais fácil juntar uma guloseima a um café da britânica Climpsons, marca favorita do chef Nuno. Para ele esta pastelaria é um sonho tornado realidade, sempre quis ter uma, de tal forma que parece ter sido o próprio a convencer Marta Tavares da Silva, a proprietária do hotel, a incluir este projeto na remodelação. Estima-se que a sua abertura aconteça muito em breve, talvez na próxima semana.

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Outro projeto que só mais tarde ficará concluído é o 18.68, uma homenagem ao quartel de bombeiros que passou a fazer parte do hotel e que será outro restaurante e bar, aberto para a rua, que Nuno diz ser mais “arrojado”. A ideia é ser uma casa descontraída com comida boa e divertida, vinhos e cocktails.

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BAHR – BAIRRO ALTO HOTEL RESTAURANT
Das 7h às 11h, das 13h às 15h e das 19h às 23h30
Lugares sentados: restaurante 50, balcão 15
Preço médio: 40€

Terraço BAHR
Das 7h às 11h e das 12.30 à 1h
Lugares sentados: 40
Preço médio: 25€ (pequeno-almoço)

MEZZANINE
De segunda a sexta-feira, das 7h às 11h. Sábado e domingo das 7h às 12h; ‘All day dining’ das 11h às 23h
Lugares sentados: 38
Preço médio: 35€

PASTELARIA (ainda por abrir)
(Rua do Alecrim, 129, Lisboa)
Todos os dias, das 10h às 18h00
Lugares sentados: 7
Preço médio: 5€

18.68 (ainda por abrir)
(Largo Barão de Quintela, 12, Lisboa)
De terça-feira a sábado, das 10h às 18h
Lugares sentados: 38

 

 

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