O painel de especialistas norte-americanos que estava encarregado de emitir um parecer técnico sobre a vacina da Pfizer contra a Covid-19 deu esta quinta-feira luz verde ao produto, de acordo com a imprensa norte-americana.

A discussão e votação deste painel de especialistas constitui o último passo técnico nos esforços da FDA — Food and Drug Administration, o organismo governamental responsável pelos medicamentos nos Estados Unidos — rumo à aprovação para uso de emergência da vacina da Pfizer.

Os 22 especialistas votaram esta quinta-feira a favor dessa autorização de emergência para a vacina, que deverá agora ser formalizada pela FDA nos próximos dias. Segundo o The New York Times, é possível que no início da próxima semana comece a operação de vacinação.

Na votação, 17 elementos do painel votaram a favor, quatro votaram contra e um absteve-se.

Na semana passada, o Reino Unido tornou-se o primeiro país ocidental a autorizar o uso de emergência da vacina da Pfizer e a operação de vacinação já começou. Já no caso dos países da União Europeia, esta autorização só deverá chegar no final deste mês, pelo que só é expectável que a vacinação comece em janeiro de 2021.

Rudy Giuliani, o antigo presidente da câmara de Nova Iorque e advogado pessoal de Donald Trump, que tem liderado os esforços legais do ainda Presidente norte-americano para tentar impugnar o resultado eleitoral que deu a vitória a Joe Biden, já teve alta hospitalar depois ter tomado os mesmos medicamentos que Trump quando esteve infetado com o coronavírus.

No domingo passado, o próprio Donald Trump anunciou que o seu advogado tinha sido diagnosticado com a Covid-19.

Quatro dias chegaram para que Giuliani fosse hospitalizado e tratado e recebesse alta hospitalar.

Depois de sair do hospital, o advogado explicou que recebeu “exatamente o mesmo” tratamento que Donald Trump e diz que se sentiu melhor de imediato. “No momento em que tomei os medicamentos ontem, senti-me 100% melhor. Funciona muito rápido”, disse Giuliani.

Repetindo a retórica de Trump, o advogado sublinhou que se sentiu “melhor do que nunca”, mesmo tendo tido “sintomas graves”.

O Ministério da Saúde brasileiro reportou hoje a contabilização de 770 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, levando o país a totalizar 179.765 óbitos desde o início da pandemia.

De acordo com o último boletim epidemiológico, o Brasil somou ainda 53.347 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, concentrando 6.781.799 pessoas diagnosticadas.

Hoje é o terceiro dia consecutivo em que o país sul-americano ultrapassa as 50 mil infeções diárias, momento em que a taxa de incidência da Covid-19 no Brasil está em 85,5 mortes e 3.227 casos por cada 100 mil habitantes.

O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, aplaudiu hoje o acordo para desbloquear o Plano de Recuperação e o Orçamento plurianual da UE, dizendo que se trata de uma vitória do “bom-senso”, na defesa da unidade do continente europeu.

“Ganhou o bom-senso. Ganhamos porque em tempos difíceis, com a pandemia e os problemas económicos, não é altura para discussões políticas e ideológicas que nos travem”, disse Orbán num vídeo publicado na sua página no Facebook.

“Com esta decisão foi possível preservar a unidade da Europa”, disse ainda.

Os líderes europeos chegaram a acordo para desbloquear o fundo de recuperação (750 mil milhões de euros) para os efeitos da pandemia de Covid-19. Para tal tiveram de chegar a um compromisso com a Hungria e a Polónia para que levantassem o veto ao plano. Os líderes dos dois países rejeitavam a ideia de condicionar o acesso aos fundos ao cumprimento das regras do Estado de Direito que constam dos tratados europeus.

Para convencer Budapeste e Varsóvia, os líderes comunitários aprovaram um documento de conclusões que clarifica que a condicionalidade do Estado de Direito será aplicada de forma “objetiva, justa e imparcial” a todos los países e que, caso haja um recurso desta legislação para o Tribunal de Justiça da UE, a Comissão Europeia não poderá propor penalizações até que haja uma sentença.

Uma mulher de 80 anos é a terceira morte registada hoje na Região Autónoma da Madeira associada à Covid-19, informou o Serviço Regional de Saúde do arquipélago.

No dia 10 de dezembro, pelas 18h, faleceu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, um doente com Covid-19″ pode ler-se na informação divulgada pela autoridade regional de saúde.

No mesmo documento, a DRS adianta que se trata de uma mulher, com 80 anos, “com várias comorbilidades associadas, que se encontrava hospitalizado na Unidade Polivalente dedicada à covid-19″ no hospital do Funchal desde 6 de dezembro.

O Governo da Madeira endereça à “família enlutada as sentidas condolências”.

Os outros dois óbitos associados à Covid-19 são uma mulher de 97 anos, ocorrida a 1 de novembro, e um homem com 94 anos ocorrida a 8 de novembro, sendo doentes internados na unidade hospitalar do Funchal.

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e o líder húngaro, Viktor Orbánm anunciaram a intenção de de pedir ao tribunal europeu para avaliar se a aplicação do mecanismo do Estado do direito à execução do orçamento comunitário era legal, Morawiecki justificou esta opção com a necessidade de verificar se as regras da UE estão a ser cumpridas. Nas negociações, os líderes conseguiram garantir que a Comissão Europeia não vai aplicar o mecanismo até o Tribunal tomar uma decisão.

Mas a vice-presidente da Comissão Europeia, Věra Jourová, não espera um grande atraso no caso da Hungria e da Polónia decidirem recorrer ao Tribunal Europeu por causa da cláusula que condiciona os pagamentos de fundos do orçamento comunitário ao cumprimento da regras do Estado de direito por parte dos países.

“Compreendo que alguns estados-membros possam tentar obter total certeza legal sobre esta matéria importante junto do Tribunal Europeu de Justiça. É um direito que têm”, afirmou Jorouvá num comentário citado pelo jornal Politico. Mas “espero que este procedimento seja rápido. Na minha opinião, podemos estar a falar de meses e não de anos”.