Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado ao longo deste sábado. Arquivamos agora este liveblog para abrir um novo, relativo ao 25.º dia de conflito, que poderá ler aqui.

    Sirenes voltam a ouvir-se em Kiev. Russos mudam padrão de bombardeamentos e atacam centro comercial

  • Todos os dias um homem toca o hino da Ucrânia no saxofone em Mykolaiv

    Todos os dias ao meio-dia, em Mykolaiv, um homem toca o hino nacional da Ucrânia com o seu saxofone a partir da sua varanda.

    https://twitter.com/UkrainReporters/status/1505311454949371904

    Um ataque russo quartel militar em Mykolaiv provocou recentemente dezenas de mortes na cidade de Mykolaiv.

  • Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 24.º dia do conflito na Ucrânia?

    Zelensky pediu a Moscovo negociações céleres e justas. Rússia afirma ter usado um míssil hipersónico pela primeira vez. Pelo menos 40 militares morreram em Mykolaiv, onde continuam os ataques aéreos.

    Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 24.º dia do conflito na Ucrânia?

  • Rússia incapaz de controlar espaço aéreo ucraniano, diz Reino Unido

    O espaço aéreo ucraniano permanece sob o controlo do Governo, refere a mais recente atualização do Ministério da Defesa britânico sobre a guerra na Ucrânia.

    “A Rússia não foi capaz de ganhar controlo do espaço aéreo e está dependente de armas de longo alcance lançadas a partir do relativamente seguro espaço aéreo russo para atingir alvos dentro da Ucrânia”, referiu o ministério britânico.

    “Ganhar controlo do espaço aéreo era um dos principais objetivos da Rússia nos primeiros dias do conflito”, lembrou o governo do Reino Unido, frisando que a incapacidade dos russos de o conseguirem tem “mitigado o seu progresso operacional”.

  • Níveis de radiação nas centrais nucleares ucranianas estão “normais”, diz Agência Internacional de Energia Atómica

    Os níveis de radiação nas centrais nucleares ucranianas estão “normais” e os sistemas de segurança “a funcionar”, anunciou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

    A agência nuclear das Nações Unidas recebeu a informação, por parte do regulador ucraniano, de que “oito dos quinze reatores do país continuam a funcionar, incluindo os dois na central nuclear de Zaporijia, três em Rivne, um em Khmelnytsky, e dois no sul da Ucrânia”.

    Ainda de acordo com o regulador ucraniano, “os níveis de radiação em todas as centrais nucleares estão na faixa normal e os sistemas de segurança a funcionar”.

    Invadida pela Rússia a 24 de fevereiro, a Ucrânia tem 15 reatores nucleares e a maior central nuclear da Europa, Zaporijia, atingida pelas forças russas, que assumiram o controlo daquela central nuclear em 04 de março.

    Também a central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia, foi ocupada pelas forças russas em 24 de fevereiro.

    A equipa de trabalhadores de Chernobyl, onde aconteceu o acidente nuclear mais grave da história, em 1986, e onde ainda está armazenado material radioativo, tem trabalhado sem parar.

    Segundo a AIEA, há mais de três semanas que os funcionários não conseguem fazer rotação de turnos.

  • CCB promove concerto e recolha de bens para Centro Cultural de Lviv

    Centro Cultural de Belém vai promover, no dia 29 de março, concerto pela Ucrânia e recolha de bens para o Centro Cultural de Lviv, “transformado em posto de operações de logística e ajuda humanitária”

    CCB promove concerto e recolha de bens para Centro Cultural de Lviv

  • Cerca de 300 pessoas apelam à paz junto da Embaixada da Rússia em Lisboa

    Cerca de 300 manifestantes juntaram-se este sábado, Dia do Pai em Portugal, junto à Embaixada da Rússia em Lisboa, para apelar à paz na Ucrânia e lembrar os pais separados dos filhos devido à invasão.

    Cerca de 300 pessoas apelam à paz junto da Embaixada da Rússia em Lisboa

  • Crianças refugiadas correm risco acrescido, alerta UNICEF

    As crianças ucranianas refugiadas correm um maior risco de exploração e abuso, alertou um porta-voz da UNICEF em Lviv, na Ucrânia.

    Segundo adiantou Joe English à Al Jazeera, quase 1,7 milhões de crianças deixaram a Ucrânia rumo a outros países. O número de deslocados internos é ainda maior: 3,3 milhões.

    “Quando as crianças são separadas dos pais ou cuidadores, o risco de exploração, tráfico, abuso ou de serem forçadas a trabalho infantil é alto”, explicou o porta-voz da agência das Nações Unidas responsável por fornecer ajuda humanitária a crianças.

    De acordo com um comunicado da UNICEF, entre 24 de fevereiro e 7 de março, mais de 500 crianças sozinhas atravessaram a fronteira da Ucrânia com a Roménia.

    “Sabemos que existem gangues e redes criminais a operar em toda a Europa e é crítico que ajustemos o nosso programa e resposta para realmente mitigar esse risco”, afirmou Joe English.

    No mesmo comunicado Afshan Khan, diretor regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central, defendeu a necessidade de os governos adotarem medidas para manter os menores seguros, citou a CNN.

  • Mais de 2 milhões de ucranianos fugiram para a Polónia

    Mais de dois milhões de ucranianos fugiram para a vizinha Polónia desde que a invasão começou, anunciou a guarda fronteiriça polaca através do Twitter.

    Até às 15h de hoje, passaram pela fronteira 23.200 ucranianos, num aumento de 2,1% em relação ao dia anterior, quando foram registadas 22.700 entradas.

  • Fortes explosões deixam Kiev sob neblina

    O enviado especial do Observador à Ucrânia, João Porfírio, relata fortes explosões na capital do país durante a noite, que provocaram uma nuvem de fumo sobre a cidade.

    Fortes explosões deixam Kiev sob neblina

  • Em nome de Putin, do Filho e do Espírito Santo. Como a Igreja Ortodoxa russa ajuda na guerra

    Em vez de apelar à paz, o Patriarca de Moscovo apresenta argumentos históricos e religiosos para legitimar a invasão da Ucrânia. A história da Igreja Ortodoxa Russa, uma arma ao serviço de Putin.

    Em nome de Putin, do Filho e do Espírito Santo. Como a Igreja Ortodoxa russa ajuda na guerra

  • Ponto da situação. O que se passou durante a tarde do 24.º dia de guerra?

    Foram vários os acontecimentos que marcaram a tarde do 24.º dia do conflito na Ucrânia. Este é o ponto da situação:

    • Pelo menos 40 soldados terão morrido no ataque ao quartel em Mykolaiv, na noite de sexta-feira. A estimativa foi avançada ao The New York Times por um oficial ucraniano. As operações de salvamento e resgate continuam. Na altura do bombardeamento, estavam cerca de 200 soldados no quartel. Nenhum dos números foi confirmado oficialmente.
    • O ataque em Mykolaiv, cidade estratégica no sul da Ucrânia, aconteceu depois de um período de relativa calma que parece ter chegado ao fim. Os bombardeamentos continuaram ao longo deste sábado. O governador da região, Vitaly Kim, disse nas redes sociais que não tem sido possível alertar os cidadãos previamente, porque “os alertas dos bombardeamentos têm chegado ao mesmo tempo” que os ataques.
    • Milhares de civis terão sido forçados pelo exército invasor a abandonar a cidade de Mariupol rumo à Rússia, avançou o The Kyiv Independent com base numa denúncia feita pela autarquia. Uma vez naquele país, os habitantes da cidade terão alegadamente sido levados para campos, onde lhes terão sido inspecionados documentos e telemóveis, disse a Câmara Municipal de Mariupol através da conta oficial no Telegram.
    • Apesar das dificuldades na retirada de civis das cidades sob ataque russo, foram deslocadas mais de seis mil pessoas através de corredores humanitários, anunciou o governo da Ucrânia. Das 6.623 pessoas retiradas, 4.128 estavam em Mariupol, onde ao início da tarde o corredor estava a funcionar apenas parcialmente, disse a vice-primeira-ministra ucraniana. Não foram registados problemas relacionados com os corredores humanitários nas regiões de Kiev e Kuhansk, adiantou Iryna Vereschuk.
    • Uma petição lançada online a 14 de março para reunir apoio público “massivo” à criação de um novo tribunal internacional para investigar e julgar Putin e todos os que ajudaram a planear a invasão da Ucrânia reuniu, até à tarde deste sábado, mais de 795 mil assinaturas. Entre os subscritores contam-se os ex-primeiros-ministros britânicos Gordon Brown e John Major, de acordo com a BBC e The Guardian.
    • A Turquia disse que Vladimir Putin considera que não estão reunidas as condições para negociar diretamente com Zelensky. Segundo o conselheiro-chefe e porta-voz do Presidente turco, Recep Erdogan, Putin acha “que as posições dos líderes ainda não estão próximas o suficiente”, disse, citado pelo The New York Times.
    • A China considerou que as sanções contra a Rússia são cada vez mais “ultrajantes” e que os oligarcas russos estão a ser privados dos seus bens “sem razão aparente”. As declarações foram feitas pelo vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Le Yucheng, à margem de um fórum de segurança em Pequim. Yucheng defendeu ainda que as sanções “não resolvem problemas” e que apenas dificultam a vida dos cidadãos comuns.
    • A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou a publicação de uma norma sobre a vacinação de cidadãos estrangeiros em contexto de proteção temporária, assumindo que esta é uma das prioridades da Saúde no acolhimento de refugiados em Portugal. De acordo com a nota emitida esta sábado, foram definidas prioridades de vacinação contra o sarampo e contra a poliomielite” e emitidas recomendações no que diz respeito à vacinação contra tuberculose, Covid-19 e gripe sazonal.
    • O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACDH) anunciou que a guerra na Ucrânia provocou, até ao final desta sexta-feira, pelo menos 847 vítimas mortais, 64 das quais crianças, e 1.399 feridos entre a população civil. Os números reais serão mais altos, incluindo entre menores, “especialmente em território controlado pelo Governo” da Ucrânia.
    • Em Kiev, o número de mortos ascende a 228, segundo o divulgado pela autarquia. Este inclui quatro crianças. Os feridos ultrapassam os 900, 16 dos quais menores de idade.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia divulgou que, desde o início do conflito, morreram 14.400 soldados russos. De acordo com a informação transmitida este sábado à tarde, foram abatidos 95 aviões, 115 helicópteros e 466 tanques inimigos. Foram ainda feitos prisioneiros 562 soldados inimigos, comunicou a vice-primeira-ministra, que garantiu que os militares estão a ser tratados de acordo com as lei humanitária internacional.

  • Ministro ucraniano usa fotografia de Mariupol para perguntar a empresas internacionais como é que conseguem trabalhar com a Rússia

    O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros partilhou no Twitter uma fotografia aérea que mostra as ruínas do teatro de Mariupol, destruído na quarta-feira na sequência de um ataque russo, questionando como é que certas empresas estrangeiras conseguem continuar a colaborar com a Rússia.

    “Estas são as ruínas do teatro Drama em Mariupol, onde centenas de civis se escondiam. Um crime desumano da guerra russa”, condenou Dmytro Kuleba, dirigindo-se de seguida às multinacionais que mantêm ligações com a Rússia e que pagam “àqueles que fizeram isto”.

    “Quero perguntar às empresas multinacionais que ainda trabalham com ou na Rússia: como é que conseguem continuar a fazer negócios com eles? Como é que conseguem alimentar, servir e pagar àqueles que fizeram isto?”, questionou o governante.

  • SOS Racismo repudia decisão de tribunal a pedido de Mário Machado

    SOS Racismo repudiou decisão que isentou Mário Machado de apresentações quinzenais para ir à Ucrânia. “São conhecidas as suas ligações à extrema-direita europeia e ao movimento neonazi na Ucrânia”.

    SOS Racismo repudia decisão de tribunal a pedido de Mário Machado

  • Voltam a ouvir-se explosões em Kiev

    Voltam a ouvir-se explosões em Kiev e é intenso o cheiro a queimado na cidade, reportam os enviados especiais do Observador à Ucrânia.

  • Bombardeamentos continuam em Mykolaiv

    A cidade de Mykolaiv, onde um quartel militar foi bombardeado esta sexta-feira, continua a ser alvo de bombardeamentos russos, disse o governador Vitaly Kim.

    Segundo a BBC, Vitaly Kim afirmou nas redes sociais que não tem sido possível alertar os cidadãos previamente porque “os alertas e os bombardeamentos têm chegado ao mesmo tempo”.

    O mesmo foi dito pelo autarca de Mykolaiv sobre os ataques desta sexta-feira. Oleksandr Senkevich afirmou que o bombardeamento foi lançado a pouca distância e que não deu tempo para fazer soar as sirenes.

    Pelo menos 40 soldados terão morrido em ataque a quartel em Mykolaiv

  • Comboios entre Ucrânia e Bielorrússia suspensos

    As ligações ferroviárias entre a Ucrânia e a vizinha Bielorrússia foram suspensas, depois de a companhia de comboios ucraniana ter apelado em vão aos bielorrussos que impedissem a passagem de veículos militares russos rumo ao território ucraniano.

    O anúncio foi feito este sábado pelo diretor da companhia de comboios russa, Oleksandr Kamyshin, refere a BBC.

  • Polícia de Mariupol faz apelo a Biden e Macron

    Começou a circular nas redes sociais vídeo de um polícia de Mariupol, Michail Vershnin, em que este dirige apelos a Joe Biden e Emmanuel Macron e diz que a sua cidade foi “varrida da face da terra”.

    No vídeo, Michail Vershnin diz que “crianças e idosos estão a morrer” e exige aos presidentes de EUA e França que cumpram as promessas que fizeram: “Vocês prometeram que nos iam ajudar, deem-nos essa ajuda. Biden, Macron, vocês são grandes líderes. Sejam até ao fim”.

  • Ucrânia diz que espera receber mísseis Javelin e Stinger dos EUA nos próximos dias

    A Ucrânia vai receber um novo carregamento de armas dos EUA, incluindo mísseis Javelin e Stinger, revelou o secretário para a Segurança Nacional e Conselho de Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, numa entrevista televisiva citada pela Reuters.

    “As [armas] estarão no nosso território em breve. Estamos a falar de dias”, disse Danilov.

    Os países aliados da ucrânia têm enviado carregamentos de armas para reforçar as tropas ucranianas contra a invasão russa. O Kremlin tem criticado o envio de armas por parte dos Estados-membros da NATO.

  • PM japonês pressiona homólogo indiano a agir face a guerra na Ucrânia

    De visita a Nova Deli, Fumio Kishida instou este sábado Narendra Modi a mudar a posição da Índia, que se tem abstido de condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, a mudar de posição.

    PM japonês pressiona homólogo indiano a agir face a guerra na Ucrânia

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