Pelo menos 40 militares ucranianos terão morrido no ataque ao quartel da 36.ª Brigada Naval de Infantaria em Mykolaiv, na noite de sexta-feira. A estimativa foi avançada ao The New York Times por um oficial ucraniano, que falou na condição de anonimato. O número é inferior ao adiantado por um militar no local à AFP. De acordo com este, pelo menos 50 corpos terão sido retirados dos escombros.

Segundo a imprensa internacional, na altura do ataque, encontravam-se dentro do quartel, na zona norte da cidade, cerca de 200 soldados a dormir. Uma fonte ouvida pela BBC adiantou que pelo menos 57 pessoas ficaram feridas. Estas estão a receber tratamento médico em três hospitais. Nenhum destes números foi confirmado oficialmente, por se tratar de um incidente envolvendo militares.

As operações de salvamento e resgate continuam no local, desconhecendo-se o número total de vítimas mortais, que poderá vir a ultrapassar as 100, disse uma fonte à AFP. Na noite passada, as temperaturas em Mykolaiv atingiram os -6ºC. Nenhum destes números foi confirmado oficialmente, por se tratar de um incidente envolvendo militares.

O ataque, um dos mortíferos tendo como alvo o Exército ucraniano, foi condenado pelo governador da região, Vitaly Kim, que disse que foi levado a cabo com rockets de “forma cobarde”. Kim confirmou que as operações de resgate continuam no local, mas não revelou mais pormenores, por estar à espera das “conclusões das Forças Armadas ucranianas”.

Mykolaiv, cidade estratégica no sul da Ucrânia, foi fortemente atacada pelas forças russas na noite de sexta-feira, depois de um período de relativa calma nas últimas semanas. O autarca da cidade, Oleksandr Senkevich, disse que o bombardeamento foi lançado a pouca distância, o que não deu tempo para fazer soar as sirenes de alerta.

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